O Blog do Google Brasil
Novidades sobre os produtos e a tecnologia do Google no Brasil e no mundo
Dez anos de Android no Brasil: da democratização do acesso ao bem-estar digital
26 novembro, 2019
Há dez anos, o Android embarcava no primeiro smartphone no Brasil. Desde então, o sistema evoluiu, o nome das versões mudou, a família de dispositivos Android cresceu -- e muito -- e o Android se tornou o sistema operacional do primeiro smartphone de muitos brasileiros.
Linha do tempo do Android no Brasil apresentada em evento
A democratização do acesso do brasileiro à internet na última década também tem forte vínculo com a adoção do Android. Para aqueles que acessaram a internet pela primeira vez via um smartphone, 85% o fizeram com um telefone Android.
Esses são dados de uma pesquisa realizada on-line com 2.480 brasileiros, de todas as regiões, com mais de 18 anos. Desde o seu lançamento, a missão do Android tem sido levar a computação móvel para todos, por meio de uma plataforma aberta e sem custos de licenciamento, que oferece aos fabricantes um sistema operacional gratuito e customizável.
Na questão de custos, o ecossistema aberto do Android ajudou a reduzir o preço médio dos smartphones em 36%, entre 2012 e 2017, de acordo com a GSMA. Isso possibilitou o aumento do acesso da população a uma tecnologia antes inatingível para muitos.
A pesquisa também analisou a maneira como os brasileiros interagem com seus smartphones. De 2009 para 2019, a relação com o celular mudou. Além do uso de serviços de mensagens, redes sociais e música, 77% para realizar serviços bancários, 70% para ler notícias, 65% para usar aplicativos de mobilidade, 51% para educação e 44% para acessar serviços públicos (como FGTS, INSS, carteira de trabalho e carteira de motorista digital).
Bem-Estar Digital
Por outro lado, o estudo também mostrou que os brasileiros estão preocupados com o tempo dedicado aos seus telefones. Seis em cada dez donos de Android se preocupam com o bem-estar digital e cinco em cada dez já fizeram alguma ação para controlar o tempo gasto no telefone.
Você já parou pra pensar quanto tempo está conectado desde que acordou hoje? Já contou quantas vezes olhou o celular? Perdeu as contas, não é mesmo? Pois você não está sozinho.
Por isso, além de democratizar, é preciso também orientar. Desde o Android 9.0 (Pie), incluímos o recurso de Bem-Estar Digital. Com o Painel de Controle, cada consumidor pode, primeiramente, entender como está gastando seu tempo no celular, e depois decidir se deseja controlar quanto tempo passa em cada aplicativo. É possível ainda, conferir com que frequência desbloqueia seu celular durante o dia. Você também pode ativar o “Modo Sem Distrações”, para se concentrar no trabalho ou curtir um jantar sem ter aquela ansiedade de olhar toda notificação que chega.
Atualmente, o Android está presente em mais de 2,5 bilhões de dispositivos ativos em todo o mundo.
Postado por Maia Mau, head de marketing de Android para a América Latina
Trazendo mais transparência e contexto para o YouTube no Brasil
26 novembro, 2019
Acreditamos que quando as pessoas acessam o YouTube, elas devem poder tomar suas próprias decisões sobre as informações que consomem. Por isso, nos últimos anos, investimos em melhorar a experiência de notícias na plataforma e garantir que os usuários obtenham informações de fontes confiáveis. Parte deste trabalho inclui oferecer contexto e conteúdo no YouTube para ajudar as pessoas a fazer julgamentos mais esclarecidos, por meio de uma ampla variedade de painéis de informações sobre determinados eventos, tópicos e editores, além de resultados de pesquisa e vídeos.
No Brasil, nossas prateleiras
Notícias Principais e Últimas notícias
já ajudam os usuários a encontrar informações de fontes confiáveis na página inicial do YouTube e quando pesquisam tópicos de notícias relevantes. Hoje, estamos adicionando mais dois recursos ao ativar os painéis de informações que trazem fatos verificados por parceiros qualificados no Brasil e outros que mostram detalhes sobre o financiamento de editores.
Painéis de informações que mostram verificações de fatos de terceiros no YouTube
Hoje, mostramos painéis de informações sobre tópicos propensos a teorias da conspiração em andamento. Mas reconhecemos que algumas histórias nas notícias podem rapidamente se tornar alvo de desinformação e queremos oferecer contexto sobre esses tópicos também.
Os painéis de verificação de fatos
visam fornecer contexto sobre esses tópicos. As checagens de fato que surgem dependem do processo de marcação de código aberto Schema.org ClaimReview. Ao seguir esse processo, qualquer editor qualificado pode contribuir com artigos de verificação de fatos que podem aparecer nos resultados de pesquisa na Pesquisa Google, no Google Notícias e agora no YouTube. Os editores que participam hoje da iniciativa são Estadão Verifica, Boatos.org, Aos Fatos, Agência Lupa, UOL Confere, AFP Checamos e Projeto Comprova. Estamos ansiosos para aumentar nosso ecossistema de agências e editores de verificação de fatos na região.
Já os painéis informativos sobre a origem de financiamento aparecem quando um canal é de propriedade de uma empresa jornalística que recebe, em algum nível, recursos provenientes de um governo ou órgão público. Ele indica que o editor é "financiado por completo ou em parte" por um governo ou é um "serviço público de transmissão", com um link para a página da Wikipédia do editor. Nosso objetivo é fornecer aos usuários informações adicionais para ajudá-los a entender melhor as fontes de conteúdo de notícias que eles escolhem assistir no YouTube. O painel de informações será exibido na página de exibição de todos os vídeos em seu canal.
A expansão de hoje é parte de um esforço contínuo para levantar fontes autorizadas quando as pessoas pesquisam notícias e informações no YouTube e reduzir a disseminação de desinformação em nossa plataforma. Estamos comprometidos com nossa responsabilidade de proteger a comunidade do YouTube e este é um dos muitos passos que daremos para continuar esse importante trabalho.
Postado pelo time do YouTube Brasil
Chegou a hora de celebrar os vencedores da sétima edição do LARA, nosso programa de bolsa de pesquisa para a América Latina
19 novembro, 2019
A tecnologia avança a passos largos para atender às necessidades humanas. Neste contexto, o trabalho de pesquisa acadêmica tem sido essencial para identificar e propor soluções para problemas reais do cotidiano das pessoas. Por isso, há sete anos, o Google apoia projetos dessa natureza por meio do LARA - Latin America Research Awards. Desde seu lançamento, em 2013, nosso programa de bolsa de pesquisa para a América Latina já destinou 3 milhões de dólares a mais de 120 projetos de universidades de toda a região.
Vencedores do LARA 2019
Este ano, celebramos no nosso Centro de Engenharia para a América Latina, em Belo Horizonte, os pesquisadores agraciados com a bolsa de pesquisa para os próximos 12 meses. Ao todo, a nova edição do programa vai destinar cerca de 2 milhões de reais para apoiar 25 projetos selecionados.
Entre as propostas vencedoras deste ano, 15 são do Brasil, 5 da Colômbia, 2 da Argentina, 2 do Chile e 1 do Peru. São projetos que propõem usar a Ciência da Computação para resolver problemas de grande interesse social nas mais diversas áreas: desde avançar na classificação do câncer de pele até criar novas formas de identificar pragas nas lavouras, passando pelo desenvolvimento da detecção automática de áreas de reprodução do mosquito Aedes aegypti, entre outras.
Sabendo que a América Latina é hoje um grande polo de inovação, o Google quer incentivar a pesquisa em diversas áreas de interesse e buscar projetos que sejam também relevantes localmente. Em parceria com as universidades da região, a ideia é fortalecer a conexão da pesquisa com a economia e a sociedade em geral e aumentar a circulação do conhecimento.
Cada um dos estudantes de mestrado e doutorado selecionados este ano, assim como seus orientadores, contribuem para enriquecer e impulsionar a pesquisa na nossa região -- afinal, foi assim que nasceu a Akwan, uma empresa de busca criada por professores e alunos da UFMG, adquirida pelo Google em 2005 (a primeira aquisição do Google fora dos Estados Unidos).
Todos esses projetos reafirmam nosso compromisso com a América Latina em apoiar a pesquisa acadêmica voltada para a busca de inovação e soluções que podem gerar impacto real na sociedade. Confira os vencedores desta edição:
País
Ganhadores
Projeto
Argentina
Francisco Soulignac
Gonzalo Lera-Romero
Problemas de roteamento sob congestionamento: algoritmos, implementações eficientes e dados reais
Ana Gabriela Maguitman
Mariano Maisonnave
Aprendendo modelos causais com a mídia digital
Brasil
Renata Vieira
Henrique Santos
Detecção de eventos adversos em registros eletrônicos de saúde: incidentes de queda e erros de medicação
Wagner Meira Junior
Derick Oliveira
Classificação automática e interpretável do eletrocardiograma de 12 derivações
Sandra Avila
Alceu Bissoto
Melhorando a classificação do câncer de pele com redes adversariais generativas
Maria José Finatto
Liana Paraguassu
MedSimples: uma ferramenta de simplificação automática para maior acessibilidade na comunicação na saúde
Nelson Luis Saldanha da Fonseca
Rodrigo Cardoso da Silva
Redução da latência de serviço pelo emprego de veículos aéreos não tripulados como fog nodes
Felipe Meneguzzi
Laura Tomaz da Silva
Explicações visuais para dados de neuroimagem fMRI
Eduardo da Silva
Wesley Passos
Detecção automática de áreas de reprodução de Aedes aegypti usando visão computacional e aprendizado de máquina
Olga Goussevskaia
Otavio Augusto Souza
Redes de árvores distribuídas com auto-ajuste simultâneo
Rodrigo Mello
Daniel Cestari
Projetando transformações de espaço do Kernel a partir de dados supervisionados
Anderson Rocha
Antonio Theophilo
Combate a notícias falsas por meio da atribuição de autoria e análise de filogenia
Marcus Ritt
Alex Gliesch
Algoritmos heurísticos para distribuição justa da terra e problemas de distrito
Rodrigo Barros
Eduardo Pooch
Melhorando a localização da patologia nas radiografias de tórax com supervisão limitada via aprendizado de múltiplas instâncias semi-supervisionado
João Trindade Marques
João Paulo Almeida
Abordagens de aprendizado de máquina para identificação de vírus em mosquitos Aedes usando pequenos RNAs
Paulo Roberto Ferreira Jr.
Jean Roberto Antunes
Detecção de pragas por meio de uma rede sem fio de armadilha inteligente
Nélio Cacho
Adelson Araujo Jr
Em direção à interpretação e interação de sistemas de policiamento preditivo baseados em aprendizado de máquina
Chile
Barbara Poblete
Juglar Diaz
Aproveitar dados textuais de espaço-temporais com modelos de redes neurais
Gonzalo Navarro
Dustin Cobas
Índices práticos e flexíveis em coleções de cadeias repetitivas
Colômbia
Fabio Gonzalez
Santiago Toledo-Cortês
Modelo de Aprendizado Computacional para a Análise do Fundo Ocular para Apoio ao Diagnóstico Médico
Luis Felipe Giraldo Trujillo
Gilberto Jose Diaz Garcia
Modelos computacionais de cooperação em comunidades desfavorecidas Parte 2
Pablo Arbelaez
Laura Daza
Detecção de nódulos pulmonares e previsão de malignidade usando redes neurais multimodais
Mario Linares-Vásquez
Camilo Escobar-Velásquez
Habilitando tarefas de engenharia de software automatizadas para aplicativos móveis de fonte fechada
Winston Percybrooks
Pedro Narvaez
Em direção a uma auscultação inteligente e assistida por computador em larga escala para instalações remotas de atenção primária (extensão do projeto de doutorado no 3º ano)
Peru
Mirko Zimic
Macarena Vittet
Uma abordagem econômica para o diagnóstico de autismo em crianças em ambientes com poucos recursos, combinando preferência de olhar, pupilometria e reconhecimento de gestos emocionais, realizada em um dispositivo de computação portátil usando aprendizado de máquina / visão computacional
Publicado por Berthier Ribeiro-Neto, Diretor de Engenharia do Google para América Latina
Como se pronuncia “quokka”? Descubra e pratique com a Busca
14 novembro, 2019
Todos os dias, pessoas de várias partes do mundo entram na Busca do Google e fazem perguntas sobre idiomas: procuram definições de termos, conferem a pronúncia de uma palavra em outra língua, etc. Hoje de manhã eu mesmo pesquisei a definição de “otorrinolaringologista” e cliquei para ouvir a pronúncia. No mês passado, viajei para o exterior e usei a Busca para descobrir como se diz “orange” em espanhol: “naranja”.
Agora, um novo conjunto de recursos vai ajudar os usuários a visualizar e pronunciar palavras. O Google está lançando um recurso experimental de pronúncia, que permite treinar a forma correta de dizer as palavras em inglês, na própria Busca. Em breve, essa novidade estará disponível também em espanhol. Nosso dicionário de inglês está ganhando o auxílio de imagens e recursos globais de tradução, que dão um contexto visual sobre o significado das palavras.
O melhor jeito de aperfeiçoar a pronúncia é praticar
A nova ferramenta experimental de pronúncia permite escutar, praticar e receber feedback em tempo real, na própria Busca. Antes, quando alguém digitava uma pesquisa do tipo “como se pronuncia quokka?”, já era possível ouvir o áudio da pronúncia do termo. Agora, os recursos permitem até praticar a própria pronúncia, dizer a palavra no microfone do celular e receber feedback sobre o que poderia melhorar. Hoje, esse recurso está sendo implementado no inglês americano, e em espanhol em breve.
Para fazer isso, a tecnologia de reconhecimento de fala é capaz de compreender as palavras e dividi-las em pequenos trechos. Depois, graças ao aprendizado de máquina, o Google cruza o jeito como as pessoas pronunciam a palavra e aquilo que o algoritmo espera ouvir. Um exemplo: se o usuário quer aprender a pronunciar “asterisk”, o software de reconhecimento de fala analisa como a pessoa diz a palavra e depois (usando aprendizado de máquina) é capaz de perceber se o último trecho foi pronunciado “rik”, e não “risk”. Com base nisso, o Google dá feedback e sugere formas de melhorar a pronúncia.
Referências visuais explicam o significado das palavras
As referências visuais ajudam muito na hora de explicar o significado de uma palavra e a aumentar a taxa de retenção do termo. No meu caso, visualizar a palavra sempre facilita para entender o significado e as formas de usá-la.
A partir de hoje, toda vez que o usuário buscar um termo em inglês ou traduzir uma palavra para qualquer idioma usando as versões desktop ou mobile, será possível visualizar imagens sobre o significado. Isso é particularmente útil no caso de palavras com mais de uma definição – como “seal” (que, em inglês, pode ser “foca” ou “lacre”) – ou de termos como “avocado”, que não existem em algumas línguas. É claro que nem todas as palavras podem ser descritas com uma imagem, e por isso esse recurso está começando com substantivos e depois será ampliado.
Os avanços no reconhecimento de fala e no aprendizado de máquina podem melhorar a maneira como aprendemos os idiomas. Esperamos que esses novos recursos ofereçam às pessoas uma maneira criativa e mais eficaz de praticar, visualizar e lembrar novas palavras. Planejamos expandir esses recursos para mais idiomas, sotaques e regiões no futuro.
Tal Snir, gerente de produto sênior da Busca
Trazendo a realidade da casa conectada para os brasileiros
11 novembro, 2019
Estamos muito felizes em lançar hoje um produto muito aguardado pelos brasileiros:
O Google Nest Mini, a caixa de som inteligente com Google Assistente integrado
. O aparelho estará a venda a partir de amanhã, 12 de novembro, por R$ 349,00, nos principais varejistas do país, em lojas físicas e online.
O Google Nest Mini é a segunda geração do produto que vocês já conheciam como Google Home Mini. Esta nova versão mais avançada foi anunciada oficialmente pelo Google no último dia 15 de outubro, durante nosso evento em Nova York. O nome "Google Nest Mini" vem da junção da área de Casa Conectada do Google com a Nest, a nossa empresa de automação residencial.
Pequeno e poderoso
Mesmo com um tamanho compacto — menos de 10 cm de diâmetro e 200 gramas de peso — o Nest Mini é capaz de oferecer uma experiência de som poderosa. Nós sabemos que as pessoas adoram ouvir música em nossos dispositivos e, pensando nisso, aprimoramos o software e o hardware para oferecer um som ainda melhor,
com graves duas vezes mais fortes que o da versão anterior, sem prejudicar os sons médios e agudos
. Nossos engenheiros desenvolveram um software de ajuste de áudio exclusivo que permite tirar o máximo proveito do hardware com um som completo, claro e natural em todos os níveis de volume.
O Google Nest Mini também traz novidades pensadas para uma melhor experiência das pessoas. Uma delas é o suporte de parede, que ajuda a otimizar o espaço de mesas e prateleiras em casa.
Outro avanço é a presença de luzes de LED na extremidade do Nest Mini, que se acendem quando a mão do usuário se aproxima do dispositivo, indicando onde você tem que tocar para ajustar o volume.
Nós sabemos que as pessoas adoram ouvir música em nossos dispositivos. E foi pensando nisso que, para o Nest Mini, nós aprimoramos o software e o hardware para oferecer um som ainda melhor, com graves duas vezes mais fortes que o Home Mini original.
Além disso, os nossos engenheiros desenvolveram um software de ajuste de áudio exclusivo que permite tirar o máximo proveito do hardware com um som completo, claro e natural em todos os níveis de volume.
Também aperfeiçoamos a capacidade do Nest Mini de ouvir em ambientes com ruído. O Nest Mini ajusta dinamicamente o volume do assistente com base em qualquer ruído de fundo que possa estar acontecendo no momento. Por exemplo, quando a máquina de lavar louça estiver funcionando ou um liquidificador e você perguntar ao Nest Mini qual a previsão do tempo, você ouvirá a resposta do Assistente em um volume mais alto do que o normal. E mais uma novidade bacana é que, quando você está ouvindo músicas, podcasts e outros tipos de mídia no Nest Mini, as luzes LED se acendem quando sua mão se aproxima do dispositivo, indicando onde você tem que tocar para ajustar o volume.
O Google Assistente agora em casa
Google Nest Mini traz para dentro da casa dos brasileiros todos os benefícios do Google Assistente, que funciona em português desde 2017 nos smartphones. Com ele, você pode saber os compromissos do dia, a tradução de uma expressão em outro idioma, se vai chover ou até mesmo criar lembretes para as tarefas.
Com o Google Assistente integrado ao Nest Mini, usando apenas a voz, permite que você assista a um vídeo na TV, inicie a limpeza da casa e até controle as luzes e o ar-condicionado. Tudo isso porque o Nest Mini pode conversar com TVs, lâmpadas e plugues inteligentes, entre vários outros aparelhos. Já temos hoje, no Brasil, mais de uma centena de dispositivos inteligentes de marcas variadas que fazem parte do ecossistema do Google Assistente, que é aberto e gratuito. Entre elas, aparelhos da Positivo, TCL, iRobot, LG e Sony.
O Google Assistente está em constante evolução, seja entendendo regionalismos e sotaques, seja em novas funções ou parcerias. É possível ouvir músicas no Spotify, ter as principais notícias do dia em mais de 20 jornais e sites brasileiros, assistir ao Netflix na TV ou até mesmo aproveitar um momento em família
ouvindo histórias infantis
. Ele também permite conversas diretas com centenas de parceiros, como Rede Globo, Banco do Brasil, Cartoon Network, Galinha Pintadinha e Bradesco.
Inúmeras possibilidades
Com a caixa de som inteligente do Google, você pode ativar as
rotinas
já criadas no Google Assistente e integrá-las à sua casa conectada. É hora de dormir? Então basta dizer “Ok Google, boa noite” para apagar as luzes, controlar a temperatura conforme definido anteriormente e ativar uma música relaxante no Nest Mini.
Para a música tocar na casa toda, basta criar um sistema de som entre aparelhos que estejam em cômodos diferentes ou transferir o som de um lugar para outro. Você também pode dizer “Ok Google, ligue para a sala de estar” ou “Ok Google, ligue para a cozinha” para falar com alguém que está em outro cômodo. E até mesmo quando estiver fora de casa, por meio do aplicativo Google Home no smartphone.
Design sustentável
Orgulhosamente, também estamos comprometidos em ajudar o planeta enquanto criamos novos produtos. Pensando nisso, projetamos o Nest Mini de forma sustentável. A sua cobertura de tecido é fabricada a partir de garrafas pet 100% recicladas pós-consumo (PCR), ou seja, garrafas de plástico que já foram usadas e recicladas anteriormente.
Compromisso sempre com a Privacidade e Segurança
Nossa missão é criar uma casa mais útil, a partir de dispositivos e serviços que cuidem das e ajudem as pessoas, mas também, seguir sempre os
Princípios de Privacidade e Segurança
. Por isso, você pode desligar completamente o microfone do Nest Mini, a qualquer momento, a partir do interruptor na lateral do aparelho na posição “off” (a cor das luzes de LED vai mudar para laranja, indicando que ele está desligado) e também controlar dados e apagar o histórico de ações e pesquisas através da seção Minhas Atividades no aplicativo Google Home e também pelo navegador, no endereço
myactivity.google.com
.
Você encontra o Google Nest Mini nos principais varejistas do país, em lojas físicas e online, em todo o Brasil. Para configurar e controlar o Nest Mini é preciso ter instalado o aplicativo do Google Home, disponível para
Android
e
iOS
.
Postado por Equipe Google Nest Mini Brasil
Acelerando a criação de novos produtos e modelos de negócio na indústria jornalística da América Latina em 30 projetos
11 novembro, 2019
Acelerar a inovação no jornalismo é um dos pilares da
Google News Initiative
. Não faltam ideias e equipes fantásticas para executá-las. Recebemos mais de 300 inscrições no
Desafio de Inovação da Google News Initiative na América Latina
, vindas de todo o espectro jornalístico da região: de jornais centenários a nativos digitais recém criados. E é com grande alegria que anunciamos os 30 vencedores da edição de 2019, com um valor total de R$16,5 milhões de reais para o financiamento dos projetos. O Brasil é o país com maior número de organizações contempladas: 12. O anúncio dos vencedores também será feito durante o
Digital Media Latam 2019
, evento organizado pela
WAN-IFRA
, a Associação Mundial de Editores de Notícias, no Rio de Janeiro entre os dias 11 e 13 de novembro.
Na busca por modelos que possam sustentar o jornalismo de qualidade do século 21, com novos produtos que tirem proveito das possibilidades que a internet proporciona, recebemos propostas que vão desde uma "refinaria de ideias" para transformar histórias jornalísticas em séries de plataformas digitais, passando pela utilização de inteligência artificial para a segmentação de conteúdo, até a utilização de dados abertos e aprendizado de máquina para escalar a cobertura jornalística.
O Desafio de Inovação é uma grande oportunidade para que jornalistas possam ter um espaço para discutir a evolução dos modelos de negócios e a criação de produtos que façam sentido para sua audiência. É também um momento em que aprendemos muito sobre como o Google pode colaborar colaborar com as redações para construir um futuro próspero para o jornalismo digital.
Os participantes brasileiros vão inovar em diversas frentes. Uma delas é a utilização de dados e inteligência artificial para abrir novas fronteiras de conteúdo.
AzMina
,
Jota
,
Congresso em Foco
e
Abraji
vão usar dados abertos governamentais na construção de novos produtos, cada um com um enfoque diferente.
Aos Fatos
e
Jornal do Commercio
vão explorar, cada um, abordagens distintas para automatizar o processo de verificação de fatos. A
Piauí
vai desenvolver tecnologia para minerar seu acervo em busca das histórias com melhor chance de virar séries em plataformas digitais de vídeo.
Estadão
e
O Globo
vão explorar novas formas de engajamento, na personalização de conteúdo e com a participação de jovens, como forma de aumentar suas bases de assinantes. O
Grupo Bandeirantes
vai desenvolver uma ferramenta para acelerar o fluxo de trabalho de vídeo em redações que lidam com esse tipo de conteúdo.
Temos também grandes trabalhos colaborativos. Um grupo de 10 organizações (
Agência Lupa
,
Agência Pública
,
Colabora
,
Congresso em Foco
,
Énois
,
Marco Zero Conteúdo
,
Nova Escola
,
O Eco
,
Ponte Jornalismo
e
Repórter Brasil
) vai criar um novo produto jornalístico em vídeo para atender às gerações mais jovens. E a Associação Desenrola (
Desenrola e Não me Enrola
,
Alma Preta
,
Historiorama
,
Preto Império
e
Periferia em Movimento
) vai experimentar uma nova forma de mídia híbrida -- online e offline -- capaz de distribuir conteúdo e publicidade em ambientes de baixa tecnologia e com grande movimento de pessoas.
Veja a lista completa de vencedores e acompanhe novidades sobre a próxima edição do Desafio de Inovação em nosso
site
.
Publicado por Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil
App Defense Alliance: setor de segurança se une para trabalhar contra aplicativos perigosos
06 novembro, 2019
Combater pessoas que agem com más intenções na internet é uma das grandes prioridades do Google, e sabemos que outras organizações também vêm fazendo um ótimo trabalho contra os ataques online. São parceiros que pesquisam a segurança em aparelhos móveis, e contam com equipes e tecnologias bem-sucedidas para ajudar nessa batalha. É um prazer anunciar que essa colaboração acaba de ficar ainda maior e melhor: estamos comunicando hoje a colaboração entre Google,
ESET
,
Lookout
e
Zimperium
, uma iniciativa batizada de App Defense Alliance. Juntos, vamos trabalhar para impedir que aplicativos nocivos cheguem aos aparelhos dos usuários.
O sistema Android vai muito bem, e já está presente em mais de 2,5 bilhões de aparelhos no mundo. Essa popularidade, porém, acaba atraindo tentativas de acesso ilegal. O mesmo raciocínio vale para outras plataformas globais: sempre que um software alcança impacto mundial, há quem tente atacar o sistema para obter benefícios pessoais. Trabalhar em parceria com outras empresas do setor permite colaborar com pesquisadores extremamente talentosos e aproveitar os mecanismos desenvolvidos por eles para identificar violações. O objetivo é reduzir, juntos, o risco de que o usuário seja vítima de malware embutido em aplicativos, identificar novas ameaças e proteger as pessoas contra invasões.
O que a App Defense Alliance vai fazer?
A principal finalidade da parceria é garantir a segurança da Google Play Store, encontrar rapidamente aplicativos que possam ser prejudiciais e impedir que sejam publicados.
A Aliança vai integrar os sistemas de detecção do Google Play Protect aos mecanismos de varredura dos parceiros. Com isso, teremos cada vez mais informações sobre aplicativos perigosos, no momento em que os apps entram na fila para publicação. As outras empresas da rede de colaboração vão analisar os dados, e serão mais olhos atentos e prontos para avaliar a segurança dos aplicativos antes que cheguem à loja do Google.
Quem são os parceiros?
Todos esses parceiros trabalham com proteção na ponta final. Eles oferecem produtos criados especialmente para proteger aparelhos móveis e o ambiente de dispositivos portáteis. À semelhança do Google Play Protect, as tecnologias dessas empresas combinam aprendizado de máquina a análises estáticas/dinâmicas para identificar comportamentos suspeitos. Trabalhando de forma alinhada, esse conjunto de mecanismos heurísticos vai aumentar a eficiência da identificação de aplicativos perigosos.
Os parceiros foram escolhidos com muito cuidado. A seleção levou em conta o êxito dessas empresas na tarefa de encontrar ameaças, bem como sua dedicação aos esforços para melhorar o ambiente online. Essas organizações são citadas com frequência nos relatórios de analistas do setor, como exemplos de sucesso, e todas foram aprovadas em testes conduzidos pelo Google para avaliar a solidez de seus mecanismos de detecção.
A importância da colaboração na indústria
Compartilhar conhecimentos e colaborar com parceiros do setor é fundamental para proteger o mundo desse tipo de ataque. O Google acredita que trabalhar em parceria é a melhor forma de estar à frente dos criminosos. Para nós, é um prazer estar junto com esses parceiros e proteger ainda mais a Google Play Store contra aplicativos perigosos.
Para mais informações, acesse o site da App Defense Alliance.
Postado por Dave Kleidermacher
Você pergunta. A Busca do Google entende – cada vez melhor
30 outubro, 2019
Se tem uma coisa que aprendi ao longo de quinze anos trabalhando na Busca do Google é o seguinte: as pessoas têm uma curiosidade sem fim. Processamos bilhões de buscas por dia, e 15% delas são inéditas – nunca foram feitas antes. Por isso, o Google tem de criar maneiras de mostrar resultados para pesquisas que não podemos prever.
Quando pessoas comuns, como você e eu, entram na Busca, elas nem sempre sabem muito bem o que estão procurando ou como formular a pergunta. Talvez a gente não saiba quais palavras usar, ou qual a grafia correta de um termo. Isso porque, com frequência, recorremos à Busca justamente para aprender, e não porque já sabemos o que descobrir.
Para ser útil, a Busca do Google tem de compreender a linguagem. Cabe a nós entender o que o usuário está procurando e encontrar informações relevantes na internet – não importa como a pessoa digite a palavra ou formule a pergunta. Embora o Google venha trabalhando há anos para melhorar cada vez mais sua capacidade de compreensão da linguagem, nem sempre a gente acerta – sobretudo no caso de consultas complexas ou feitas em tom de bate-papo. Isso explica o fato de que muita gente digite a pergunta num idioma que apelidamos de “palavrachavês”: uma sequência de palavras que, na avaliação do usuário, o Google será capaz de compreender – mas que é diferente do jeito que a pessoa faria a pergunta numa conversa normal.
Graças aos mais recentes avanços da equipe de pesquisa em compreensão da linguagem – fruto do aprendizado de máquina –, conseguimos melhorar sensivelmente nosso entendimento das consultas dos usuários. É o maior progresso dos últimos cinco anos, e uma das maiores conquistas da história da Busca.
Os modelos BERT na Busca
No ano passado
começamos a usar uma técnica
baseada em redes neurais, disponível em formato open source, que realiza um pré-treinamento em processamento de linguagem natural (NLP, na sigla em inglês). Essa técnica se chama “Bidirectional Encoder Representations from Transformers” (Representações Bidirecionais de Codificação de Transformers) – ou
BERT
, para resumir. Com ela, qualquer pessoa é capaz de ensinar um sistema a responder perguntas da forma mais avançada.
Essa revolução é resultado de pesquisas do Google sobre os chamados transformers – modelos que processam palavras e analisam a relação com os demais termos da frase, em vez de analisar palavra por palavra, na ordem em que estão escritas. Com isso, um modelo BERT leva em conta o contexto no qual determinada palavra se insere, uma vez que considera também as palavras que vêm antes e depois daquele termo. Essa tecnologia é especialmente útil para entender o raciocínio por trás da forma como as pessoas digitam as consultas.
Sozinhos, porém, avanços em software não bastam para essa conquista: também é preciso de hardware novo. O BERT cria modelos tão complexos que superam a capacidade do hardware tradicional. Por isso, pela primeira vez o Google está usando as mais modernas
TPUs de Nuvem
para trazer os resultados da Busca e oferecer informações mais relevantes, mais rápido.
Como o Google compreende as buscas dos usuários?
A explicação oferecida nos parágrafos acima possui muitos detalhes técnicos. Mas afinal de contas, o que isso significa para você? Bem, o uso de modelos BERT na classificação e na exibição dos resumos dos resultados da Busca permite que o Google melhore muito o “cardápio” de informações que oferece ao usuário. No caso da classificação dos resultados, a tecnologia BERT ajuda a Busca a entender ainda mais uma a cada dez buscas feitas em inglês nos Estados Unidos – e, nos próximos meses, também em outros países e idiomas.
No caso de consultas maiores e mais coloquiais, ou de buscas nas quais preposições como “para” e “de” sejam fundamentais para compreender a informação desejada, a Busca vai entender o contexto de cada palavra digitada. Isso significa que o usuário pode fazer a pesquisa escrevendo da forma natural de falar.
O lançamento dessa novidade chega depois de uma bateria de
testes
, realizados para garantir que as mudanças fossem de fato positivas para os usuários. A seguir mostramos alguns exemplos usados no nosso processo de avaliação, que comprovam a capacidade do BERT de compreender a intenção por trás do que as pessoas escrevem.
Alguém digita: “2019 turista brasileiro para EUA precisa de visto”. A preposição “para”, bem como sua relação com as demais palavras digitadas, é fundamental para entender o sentido da consulta. O brasileiro vai viajar para os Estados Unidos, e não o contrário. Antes da nova mudança, o algoritmo não era capaz de compreender a importância dessa relação, e com frequência os resultados falavam de americanos em viagem para o Brasil. Agora, com o BERT, a Busca passa a considerar esse tipo de nuance e entende que uma palavrinha tão simples quanto “para” tem uma grande importância num caso como este – e, consequentemente, será capaz de mostrar resultados mais precisos.
Veja, a seguir, mais algumas situações nas quais o BERT ajuda a identificar sutilezas de linguagem que nem sempre os computadores são capazes de entender (ao contrário dos humanos). O modelo BERT ajuda a entender que as palavras “for someone” (para alguém) são um pedaço fundamental desta consulta. Antes dele, o algoritmo não identificava esse sentido e oferecia resultados genéricos sobre receitas médicas.
No passado, uma consulta como esta deixaria o sistema confuso: ele dava importância excessiva à palavra “curb” (meio-fio) e ignorava o termo “no” (não). Com isso, não compreendia a centralidade da negativa na hora de trazer as respostas. Às vezes a gente até mostrava resultados que falavam sobre estacionar o carro numa “colina com meio-fio”!
Enquanto a página de resultados antiga incluía um livro na categoria “Young Adult” (jovens leitores), agora o BERT entende que a correspondência para a palavra “adult” estava fora de contexto, e mostra resultados mais relevantes.
Uma Busca aprimorada, em mais idiomas
Os modelos BERT estão sendo aplicados também a Buscas feitas em todo o mundo. Uma das características mais determinantes desse sistema é sua capacidade de aplicar o que aprendeu numa língua a outros idiomas. Assim, um modelo que aprendeu a partir do inglês (usado em grande parte dos conteúdos da internet) pode transferir esse conhecimento a outras línguas. Isso ajuda a mostrar resultados mais úteis em várias línguas nas quais a Busca está disponível.
No caso dos resumos, o BERT está sendo usado para melhorar a classificação desses resumos em mais de vinte países. Já observamos melhorias consideráveis em coreano, hindi e português.
Ainda há muito trabalho a fazer
Não importa o que você queira saber ou qual o seu idioma: o Google deseja que você não tenha mais de escrever em “palavrachavês” e possa fazer suas pesquisas de um jeito natural, como faria normalmente. Mas, de vez em quando, pode ser que o Google ainda se atrapalhe. Mesmo com o BERT a gente às vezes erra. Se você pesquisar “qual estado fica ao sul de Nebraska”, a melhor resposta que o BERT pode oferecer é “South Nebraska”. (Nebraska do Sul, nome de um bairro na cidade de Tampa, na Flórida – que nem fica ao sul de Nebraska e nem mesmo é um estado.)
Compreender a linguagem é um desafio constante, que nos incentiva a continuar trabalhando e aprimorando a Busca. Queremos melhorar sempre, para compreender o significado de todas as consultas que você faz no Google – e para devolver as respostas que você realmente deseja saber.
Publicado por Pandu Nayak, pesquisador e vice-presidente de Busca do Google
Vint Cerf destaca os principais momentos dos 50 anos de vida da Internet
29 outubro, 2019
Nota do editor: no 50º aniversário da Internet, esta postagem vem de uma das fontes mais experientes do mercado. Embora não esteja incluído em seu título oficial, Vint Cerf é, de fato, um dos arquitetos da Internet moderna.
Antes da Internet existir, havia um pacote. “Enviar o pacote” foi o primeiro passo rumo à invenção da Internet que conhecemos hoje, e esse “envio” aconteceu há exatos 50 anos. Naquela data, foi estabelecida a primeira conexão entre dois computadores: um na universidade UCLA, em Los Angeles, e outro no Stanford Research Institute, em Menlo Park – ambos na Califórnia. A conexão foi feita pela ARPANET, antecessora da Internet.
Até hoje, a possibilidade de unir o mundo dessa maneira continua sendo uma das conquistas técnicas e sociais mais impressionantes dos nossos tempos. Muita coisa aconteceu desde o tal “envio do pacote”, e a ascensão da Internet veio com seu próprio conjunto de desafios que exigiram novas soluções. Mas, ao longo dos anos, houve muitos pontos positivos, incluindo 17 momentos que, para mim, se destacam.
1. 29 de outubro de 1969:
Data de envio do primeiro pacote, ponto que marca o início do nosso entendimento sobre a tecnologia de troca operacional de pacotes e abre caminho para o desenvolvimento da Internet que viria a seguir.
2. 1971:
Nasce o e-mail, antes mesmo da Internet estar acessível ao público em geral. A mensagem eletrônica por rede foi criada nesse ano, usando transferências de arquivos como forma de distribuir mensagens para usuários da ARPANET.
3. 1974:
Lançamento do design da Internet. Robert Kahn e eu publicamos o estudo “A protocol for packet network intercommunication” (Um protocolo para intercomunicação de pacotes em rede). Nele, apresentamos o protocolo, a arquitetura e a filosofia que sustentavam o design aberto, voltado ao compartilhamento de recursos existentes em diferentes redes de troca de pacotes.
4. 22 de novembro de 1977:
Data de uma importante demonstração de uso da Internet, conectando três redes: Packet Radio, Packet Satellite e ARPANET.
5. 1º de janeiro de 1983:
Nasce a Internet operacional. Recentemente fiz uma analogia com um “cartão postal eletrônico” para explicar o funcionamento da rede.
6. 1983:
Entra em cena o telefone celular operacional. É um momento histórico: embora a Internet e os celulares tenham sido desenvolvidos em paralelo, eles se transformariam em tecnologias complementares.
7. 1984:
Fundação da Cisco Systems, e com ela a chegada dos roteadores comerciais que permitiram a conexão entre redes diferentes, capazes de compartilhar dados entre computadores.
8. 1988:
Percebi que a Internet seria muito grande quando participei da feira e exposição INTEROP, e havia uma exposição de dois andares da Cisco Systems. Acontece que eles gastaram US $ 250.000 nessa exposição - você não faz isso a menos que pense que vale a pena a despesa e gerará negócios. Foi isso que despertou meu interesse em tornar a Internet acessível ao público.
9. Dezembro de 1991:
A invenção da World Wide Web traz uma nova maneira de compartilhar informações, causando um gigantesco impacto na acessibilidade e utilidade da rede. A chegada do www comprovou o quão poderosa internet poderia ser para descoberta, acesso e compartilhamento de informações.
10. 1993:
O lançamento do navegador Mosaic, disponível para o público em geral, crava um novo marco no desenvolvimento da Internet que conhecemos e usamos hoje. Foi a primeira vez que houve uma interface visualmente atraente para o público em geral. Nesse mesmo ano, surge a palavra “meme”, usada para
descrever uma ideia que viraliza
. Mesmo assim, ainda seriam necessários mais dez ou vinte anos para que o termo fosse amplamente conhecido.
11. 1995:
O IPO (abertura de capital na bolsa de valores) da Netscape Communications dá início a uma nova era para a tecnologia e os negócios: o chamado “boom das empresas ponto com”.
12. 1996:
A chegada da tecnologia de voz por IP (Vocaltech) e o desenvolvimento do IPv6 abre espaço para uma experiência com melhor custo/benefício.
13. 1998:
Surge a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN, sigla em inglês da Corporação de Internet para Nomes e Números Designados), que ainda hoje é uma das instituições mais importantes para os aspectos técnicos da governança na Internet. Nesse mesmo ano, Sergey Brin e Larry Page fundam o Google.
14. 23 de abril de 2005:
Primeiro upload de vídeo para o YouTube. Com ele, pessoas comuns – e não apenas canais e emissoras de televisão – passam a criar e publicar vídeos, que podiam ser compartilhados. Hoje em dia eu acesso o YouTube para ver tutoriais sobre receitas ou para resolver problemas de software. Gosto também de assistir TED Talks e explicações na área de ciências.
15. 2007:
A invenção do smartphone marca o encontro de duas tecnologias revolucionárias: o telefone celular (que torna a Internet mais acessível) e a própria Internet (que faz do smartphone um aparelho bem mais útil).
16. 5 de junho de 2012:
O Google e muitos outros sites, ISPs (Internet Service Providers) e fabricantes de hardware ativaram permanentemente o
Internet Protocol v6 (IPv6)
como parte do lançamento mundial do IPv6. Na época, a Internet estava ficando sem endereços IP, mas o IPv6 permitia um crescimento ilimitado de endereços IP no futuro. Este também foi o assunto do
meu primeiro tweet
!
17. 2019-2069 (próximos 50 anos):
Na minha opinião, ao longo das próximas cinco décadas a comunicação por computador será totalmente natural, como usar a eletricidade: a gente vai fazer sem nem pensar nela. O acesso será muito melhor (imagine milhares de satélites orbitando a Terra a baixas altitudes) e a velocidade será ainda mais rápida, graças ao 5G e à fibra ótica. Bilhões de aparelhos conectados em rede terão capacidade ainda maior de interatividade para voz, gestos e sistemas de inteligência artificial. Vejo também a expansão da Internet Interplanetária – quem sabe? Uma coisa é certa: depois de todas as conquistas dos últimos 50 anos, as possibilidades são infinitas.
Publicado por Vint Cerf, vice-presidente e líder evangelista de Internet no Google
A busca pelo significado de palavras no Google
23 outubro, 2019
Nossa missão
é tornar as informações do mundo acessíveis e úteis para todos. Para ajudar as pessoas a encontrarem o significado de palavras específicas, nós trabalhamos com parceiros relevantes, que fazem a curadoria do conteúdo. Não editamos ou removemos as definições fornecidas pelos nossos parceiros, que são especialistas em idiomas.
Para oferecer o significado de palavras diretamente na Busca, a Oxford University Press, nossa parceira, trabalha com tradicionais editores de dicionário no Brasil, e adota uma abordagem baseada em evidências ao fazer a curadoria do conteúdo. Isso significa que frequentemente podem ser incluídos termos considerados gírias ou até mesmo ofensivos, quando nossos parceiros os consideram relevantes para a compreensão da língua.
No caso da palavra "professora", após investigação, a Oxford University Press estabeleceu que a segunda definição exibida na Busca está em desuso e não é atual o bastante para ser considerada nos resultados. Por isso, a editora removeu a definição e essa mudança está refletida nos resultados de dicionário exibidos para "professora" a partir desta quarta-feira, 23.
A todo momento, as pessoas podem reportar conteúdos incompletos, inapropriados e imprecisos na Busca por meio da ferramenta de Feedback, no lado inferior direito do quadro.
Entendemos que a Busca do Google é parte importante da jornada de conhecimento das pessoas e estamos trabalhando para melhorar continuamente a experiência que oferecemos aos nossos usuários.
Postado pelo Time de Comunicação do Google
Um marco importante para a computação quântica
23 outubro, 2019
“Computação quântica”: o nome parece saído de um mundo de fantasia – e, até recentemente, era mesmo. Hoje, porém, estamos comemorando um grande avanço, que abre novas possibilidades para essa tecnologia.
Ao contrário da computação clássica, usada em aparelhos tão diversos quanto um celular ou um supercomputador, a computação quântica se baseia nas propriedades da mecânica quântica. Por isso, computadores quânticos têm o potencial de resolver problemas que seriam excessivamente complicados ou até impossíveis para máquinas tradicionais: projetar baterias mais eficientes, descobrir quais moléculas podem ser usadas em remédios mais eficazes ou minimizar as emissões vindas da produção de fertilizantes. Além disso, computadores quânticos também poderiam ajudar a aprimorar tecnologias avançadas, como aprendizado de máquinas.
O periódico científico especializado
Nature
publicou hoje os resultados de um trabalho realizado pelo Google para construir um computador quântico que consegue completar uma tarefa impossível para computadores clássicos, chamada de “supremacia quântica”. Na prática, criamos um chip batizado de Sycamore capaz de fazer em 200 segundos uma operação de computação que levaria dez mil anos para ser realizada pelo supercomputador mais rápido do mundo.
Esta conquista é resultado de anos de pesquisa, e da dedicação de muita gente. É também o início de uma nova etapa: descobrir como colocar essa tecnologia para funcionar na prática. O Google está trabalhando com a comunidade de pesquisa, e oferece várias ferramentas open source para que outras pessoas sejam nossas parceiras na identificação de usos para esse grande avanço tecnológico. Para mais informações sobre esse importante acontecimento e a equipe responsável pelo feito, assista a este vídeo.
Estamos animados para participar de um futuro no qual a computação quântica seja mais do que ficção científica.
Publicado por Hartmut Neven, Diretor de Engenharia da equipe AI Quantum do Google
Categorias
#carnaval
#copabr
#DáUmGoogle #YearinSearch #YearinSearchBrasil
#gddbr
#gonegoogle
#GoogleArts&Culture #Vermeer
#googleatrio20
#GoogleforBrazil
#hangoutsdenatal
#hangoutSPFW
#MaesCriadoras
#marcocivil
#ViladoPapaiNoel
+1
10 anos de Chrome; Chrome; Novo Chrome
10 anos de Google
20 anos de Google
20 anos do Google; Google 20 anos; Google; Aniversário do Google
admin
AdMob
adsense
adwords
AI
ajuda
Amazon
amazonas
Amazônia
America Latina
América Latina
Android
Android Go
aniversário
aplicativo
apps
art project
arte urbana
arte urbana contemporânea
artificial intelligence
artistas
Bach
blogger
bolsa
brazil elections
busca
busca 2017
busca do ano
buzz
caffeine
Campus São Paulo
Carnaval
celular
ceu
Change the Game
China
chrome
chromebook
chuvas
Cidadania Digital
cinejoia
cloud computing
colorpluscity
compartilhamento
comunidades
conecte
Conta do Google
conversas agrupadas
copa do mundo
COVID19
Creators for Change
Cresça com o Google
CriandoOrgulho
Cultural Institute
cultural institute; berlim; muro
currents
curso
dados móveis
data center
datally
desenvolvedores
design
detona ralph
Developer Bus
developer day
Dia da Internet Segura
dia da privacidade de dados; privacidade
Dia Internacional da Mulher
doação
docs
Doodle
doodle4google
drive
Earth
Ecad
educação
elections
eleições
email
empreendedor
férias
fifa
Files
filmes
FLIP
Frida Kahlo Google Arts & Culture
gdd
geo
gmail
GNI
Google
Google Allo
google apps
Google Apps para empresas
Google Arts & Culture
Google Assistente
Google Business Internship
Google Cloud
Google Docs
google earth
google earth solidário
Google Earth Timelapse
google for education
google green
google io
google mapas
google maps
Google news
google notícias
google pay
Google Play
Google Press Summit
Google Science Fair
Google translator
Google Trends; Eleições; Eleições 2018
google trips
google.org
Google+
gps
graffiti
Grand Canyon
hackathon
hangouts
hiroshima
histórico
horário de pico
IA
IE8
impacto econômico
índice
inteligência artificial
International Women's Day
internet
internet aberta
iphone
jardim zoológico
jornalismo
labs
LARA
LARA 2019
Latin America Research Awards
Latitude
leilão
lemann
liberdade
liberdade de expressão
livros
localização
machine learning
mãe
mapas
maps
marimoon
musica
My Account
nagasaki
natal
navegador
NBU
negócio
neutralidade de rede
next billion users
NextUp
notícia
nova escola
novo
oceano
offline
onebox
orkut
orquestra sinfônica
pagamento
painel do conhecimento
pesquisa
pesquisa 2017
pesquisa de lugar
pesquisa do ano
pesquisa por voz
places
Playtime
pré-visualizações
Primer
privacidade
produtividade
Programa Proteção Avançada
rafael cortez
retrospectiva
revista veja
Rewind
rio
Safer Internet Day
Search
segurança
serviços geoespaciais
Sketchup
street view
surui
tecnologia na escola
termos de serviço
thinkinfinite
Timelapse
traductor
tradutor
Transparency Report
treinamentos
trips
tv
universidades
viagem
Video
voice search
voz
wallace and gromit
WAN-IFRA
WAP
waze
web analytics
web store
webmaster
webmasters
windows
year in search
YouTube
YouTube Coachella
YouTube Go
YouTube Kids
YouTube NextUp
YouTube Space
YouTube Space Rio
YouTube symphony
zeca baleiro
zeitgeist 2011
zeitgeist 2012
Arquivo
2022
fev.
jan.
2021
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2020
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2019
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2018
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2017
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2016
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2015
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2014
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2013
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2012
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2011
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2010
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2009
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
2008
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2007
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
jun.
mai.
abr.
mar.
fev.
jan.
2006
dez.
nov.
out.
set.
ago.
jul.
Feed
Follow @googlebrasil