Todas as nossas roupas roupas têm uma coisa em comum: elas contam uma história, às vezes séculos de história. Como disse uma vez a editora-chefe da Vogue, Diana Vreeland: "Você pode até ver quando uma revolução se aproxima através das roupas. Você pode ver e sentir tudo nas roupas". E essa é uma das razões pelas quais apresentamos o "We Wear Culture", um novo projeto no Google Arts & Culture que traz as narrativas por trás das roupas que você veste.


Mais de 180 museus, instituições de moda, escolas e organizações de renome em São Paulo, Nova York, Londres, Paris, Tóquio e outras cidades ao redor do mundo se uniram para trazer três mil anos de moda ao seu alcance no Google Arts & Culture. Você pode buscar entre mais de 30 mil itens de moda, filtrar sua pesquisa de chapéu por cores definidas ou, então, encontrar sapatos que foram usados em um determinado momento da história.

São mais de 450 exposições virtuais para conhecer mais sobre a moda e explorar desde a antiga rota da seda, passando pela moda cortesã de Versalhes, o punk britânico e todas as histórias por trás das roupas que você usa hoje. Veja também nomes como Coco Chanel, Cristóbal Balenciaga, Yves Saint Laurent ou Vivienne Westwood. Além disso, trouxemos à vida quatro peças icônicas em realidade virtual:

  • O pretinho básico de Coco Chanel, de Paris, França (1925), que mudou radicalmente o código de vestimenta de cor preta, tornando-se uma peça básica no guarda-roupa de todas as mulheres;
  • Os stilettos de Marilyn Monroe por Ferragamo, de Florença, Itália (1959-1960), saltos vermelhos brilhantes que se tornaram uma expressão de empoderamento, sucesso e sensualidade para as mulheres;
  • O suéter e a saia da Comme dos Garçons inspirados em um quimono, de Quioto, Japão (1983), que mostra como Rei Kawakubo trouxe a estética e o estilo do quimono japonês como um projeto radical na cena da moda mundial;
  • O corsete de Vivienne Westwood, de Londres, no Reino Unido (1990), que celebra a apropriação única, por parte dos designers, de uma das roupas mais controversas da história e une os mundos da moda e da arte.



No Brasil, 11 instituições brasileiras contribuíram para trazer a identidade e a história do País para o projeto. São trajes e insígnias de D. Pedro II (1825-1891) em sua coroação como imperador (Museu Imperial), icônicos balangandãs e turbantes de Carmen Miranda, usados em seu show de estreia na Broadway (Museu Carmem Miranda), fotografias e experimentações Otto Stupakoff (IMS), o completo de vestuário da Rhodia (MASP), até as chuteiras usadas pelos jogadores de futebol mais brilhantes do Brasil (Museu do Futebol) estão no nosso acervo.

Além disso, também capturamos detalhes de chapéus, sapatos, uniformes, roupas, jóias, tie-dyes, rendas, bolsas e manequins de artesãos que dominam todo do processo de produção desses objetos, desde os primeiros esboços até chegar ao produto que você está vestindo. Dê um zoom nas imagens de ultra-alta resolução feitas com nossa Art Camera e confira detalhes nunca antes vistos, como este famoso casaco de Elsa Schiaparelli, um desenho surrealista transformado em um item de roupa. Explore toda a estrutura que mantém uma das maiores indústrias do mundo em movimento e conheça as comunidades construídas sobre os princípios da sustentabilidade e empoderamento, como a Avani Society na Índia, e entre na maior coleção de fantasias do mundo no Metropolitan Museum of Art's Costume Institute Conservation Laboratory (em um vídeo em 360 ​​graus) e veja o que é preciso para preservar a arte para as gerações futuras.

Toda a coleção é gratuita e está no ar em g.co/wewearculture e no aplicativo para celular do Google Arts & Culture para iOS e Android. Clique e você verá que a moda foi costurada no tecido de nossas sociedades. Vestimos história, vestimos arte e artesanato. We wear culture.

Postado por Alessandro Germano, diretor de parcerias estratégicas, Google