​​Quando estabelecemos nossas metas de equidade racial em junho de 2020, sabíamos que estávamos assumindo um compromisso com uma jornada que passa por vários caminhos, indo de tornar a nossa força de trabalho mais representativa a apoiar diferentes programas de combate ao racismo estrutural. Essa jornada também passa por celebrar as origens de comunidades sub-representadas e sua contribuição fundamental na formação de nossa sociedade. 


Por isso, em homenagem ao Dia da Consciência Negra, entre outras iniciativas, desenvolvemos uma campanha para resgatar histórias da ancestralidade negra que dizem muito sobre nossa tecnologia, cultura e estética atuais:


Quanto mais a gente busca, mais a gente se encontra

#OrgulhoAncestral foi o tema escolhido este ano para a campanha nas redes sociais do Google Brasil, criada em conjunto com os AfroGooglers - comitê de diversidade racial da companhia. A iniciativa conta histórias africanas pouco difundidas, mas fundamentais para a tecnologia e conhecimento atuais. A assinatura da campanha reforça a importância da nossa conexão com a África, já que o Brasil é o país que mais busca por História Africana fora do continente africano, segundo dados do Google News Lab. Nos últimos cinco anos, as buscas por ancestralidade africana quase quintuplicaram e também houve um aumento de 300% em buscas com os termos "Ancestralidade" e "Negra" nos últimos 5 anos.


E para ajudar a contar essas histórias, o Google Assistente também está participando da campanha. Basta perguntar "Ok Google, me conte uma história sobre ancestralidade negra", que você poderá conhecer a história de Tombuctu, a cidade que sediou a maior biblioteca do mundo, ou sobre o Egito negro e todo o seu legado na construção de conhecimento tecnológico, ou ainda, toda a matemática por trás das tranças e padrões nos tecidos que trouxeram aplicações inovadoras.


O vídeo principal da campanha, chamado Visita Guiada, conta a história de Francisco, um menino que visita um museu em uma excursão da escola e em determinado momento percebe que sua história não está representada ali. Em seguida é guiado por uma museóloga em uma jornada pela sua ancestralidade.

Em Visita Guiada, Francisco faz uma jornada pela sua ancestralidade

Novas coleções no hub Consciências Negras do Google Arts & Culture

Ano passado, lançamos uma seção especial no Google Arts & Culture dedicada à arte e cultura afro-brasileira (g.co/conscienciasnegras), destacando histórias e coleções de museus e instituições culturais pelo Brasil que preservam a história, as obras e objetos que retratam a identidade negra no país. Neste ano, o conteúdo foi ampliado com exposições inéditas de seis instituições culturais, entre elas: Pinacoteca de São Paulo, Museu Histórico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Acervo Cultne e Museu de Arte da Bahia.


Em parceria com a Pinacoteca, foram digitalizadas mais de 100 obras de artistas negros da coleção do museu. Também foi incluído à exposição Enciclopédia Negra um conjunto de peças de artistas convidados pela instituição para retratar personalidades negras pouco conhecidas da história brasileira, incluindo Dona Afra, de Monica Ventura; Preto Félix, de Jaime Lauriano; Daniel de Viana, de Dalton Paula; e Rita Cebola, de Mulambö. 

Bastidores do processo de digitalização do acervo da Pinacoteca de São Paulo

Cresça com o Google para Mulheres Pretas

Em março deste ano, começamos a jornada Cresça com o Google para Mulheres, uma série de treinamento para mulheres de diferentes perfis desenvolverem habilidades profissionais e pessoais, seja ingressando no mercado de tecnologia ou empreendendo. Na quinta e última edição do ano, convidamos um time de especialistas do mercado e da academia para uma série de diálogos sobre liderança, criatividade e autoestima para mulheres pretas com foco no desenvolvimento de suas carreiras profissionais. A introdução do curso é realizada pela Bibiana Leite, diretora de Parcerias de Conteúdo no YouTube para América Latina e Canadá, e a programação tem a contribuição de especialistas da Rede Mulher Empreendedora. 
Os treinamentos são gratuitos e o conteúdo pode ser acessado sob demanda pelo site. 


YouTube Black 2021 e Creators Spotlight

No dia 20 de novembro, o YouTube vai realizar mais uma transmissão ao vivo do YouTube Black, desta vez celebrando as referências culturais negras no Brasil junto com a comunidade de criadores. Para isso, além dos shows musicais, haverá a participação de criadores negros e momentos de debate sobre temas como visibilidade e a descoberta da identidade. A live de 3 horas de duração acontecerá no canal do YouTube Brasil com transmissão simultânea nos canais dos apresentadores Ana Paula Xongani e Tássio Santos (Herdeira da Beleza). Thelminha e Johnny Klein (UTK) completam o time de anfitriões. O evento faz parte do projeto Play de Verdade, iniciado em junho com a transmissão da Parada do Orgulho LGBTQIA+, com a proposta de ampliar as discussões sobre questões de gênero, justiça racial, igualdade e inclusão. 
Em seguida, dia 22, é a estreia do Creators Spotlight, série original do YouTube, com seis minidocumentários de criadores negros apoiados este ano pelo Fundo Vozes Negras do YouTube, uma iniciativa para valorizar e ampliar vozes negras na plataforma, com episodios que apresentam toda sua força criativa. 


Apoio à memória e à justiça racial

No ano passado, o Google.org, nossa frente filantrópica, anunciou um fundo de apoio de R$ 2,5 milhões para instituições sem fins lucrativos que trabalham na promoção da justiça racial no Brasil. Parte do recurso foi destinado ao Fundo Baobá para Equidade Racial, o primeiro do tipo no país, para o lançamento do edital Vidas Negras: Dignidade e Justiça, selecionando 12 projetos voltados ao combate à injustiça racial no Brasil


Também com apoio do Google.org, o Núcleo de Pesquisa em Justiça Racial e Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), coordenado pelos professores Thiago Amparo e Marta Machado, deu início a um extenso trabalho de coleta de informações e pesquisa sobre casos de violência e justiça racial no Brasil.


Hoje, anunciamos nosso apoio ao Geledés — Instituto da Mulher Negra de R$ 1,3 milhão por meio da Google.org para a digitalização e construção da biblioteca virtual da entidade fundada pela filósofa e ativista Sueli Carneiro. O acervo digital fará parte do Centro de Documentação e Memória Institucional de Geledés, plataforma de acesso público a documentos e materiais audiovisuais sobre momentos decisivos da história nacional na perspectiva de mulheres negras.


Sabemos que ainda há muito a ser feito e seguimos firmes em nossa jornada como empresa e como indivíduos para construir produtos úteis e representativos para todos.


Postado por Flavia Garcia,  Head de Diversidade, Equidade e Inclusão para América Latina e Canadá.


Estamos saindo de um período difícil, em que ficou evidente a verdadeira importância do acesso à informação confiável. Um ecossistema de notícias saudável mostrou ser a melhor arma no combate à desinformação. Contribuir para esse movimento é um dos principais objetivos da Google News Initiative (GNI). Ao longo dos últimos três anos, trabalhamos lado a lado com veículos de notícias, organizações e entidades parceiras, apoiando a imprensa em todo o mundo. Apoiamos mais de 7.000 parceiros do jornalismo em mais de 120 países, treinamos 450.000 jornalistas em mais de 70 países, com mais de US$ 300 milhões em financiamento, programas, ferramentas e recursos globais.



Diante desse papel fundamental do jornalismo, é necessária uma estratégia em que veículos de notícia – apoiados pela tecnologia, por governos, pela sociedade civil e por cidadãos – sejam capazes de causar um impacto ainda mais amplo, alimentando um ecossistema equilibrado e saudável.


Sabemos que essa tarefa não é trabalho individual, mas sim um esforço coletivo no qual o Google, por meio de seus diversos programas e iniciativas como o Google Destaques, tornou-se um dos principais apoiadores e investidores no jornalismo mundial e um forte aliado  da imprensa, oferecendo ferramentas e recursos a diferentes projetos ao redor do mundo. Saiba mais sobre como o Google apoia o jornalismo e te conecta a notícias relevantes em g.co/NoticiasNoGoogle.



Uma retrospectiva da GNI no Brasil em 2021


Em 2021, nós investimos em produtos que ajudassem os brasileiros a encontrar notícias relevantes para seu dia a dia, ao mesmo tempo em que contribuíssem para a sustentabilidade das redações aumentando o número de leitores e assinantes. Com o Assine com o Google, ajudamos veículos brasileiros como a revista Piauí e o jornal O Tempo a alcançar novos leitores, tornando o processo de assinatura mais fácil e rápido. Com o Google Destaques, lançado no Brasil ainda em outubro de 2020, incluímos novos parceiros que passaram a ser remunerados para selecionar e exibir notícias e reportagens  em painéis no Google Notícias aos brasileiros todos os dias. Atualmente, mais de 55 veículos locais e de abrangência nacional fazem parte do  Destaques no Brasil e o programa continua crescendo.


Com o Desafio da Inovação da Google News Initiative deste ano, selecionamos 21 organizações jornalísticas na América Latina, sendo oito do Brasil, para receber investimento e apoio ao desenvolverem seus projetos inovadores. O Desafio da Inovação é um exemplo do nosso compromisso em promover o potencial inovador do digital no jornalismo e, assim, apoiar a criação  de novos produtos de notícias e modelos de negócio visando um futuro sustentável e diverso para o jornalismo.


Outro foco de investimento em inovação no jornalismo foi o pioneiro GNI Startup Lab no Brasil. O programa, concluído em maio, permitiu ao Google selecionar 10 startups de jornalismo para uma aceleração que incluiu mentorias, treinamentos e workshops sobre temas essenciais como estratégia, produto, modelo de negócios, vendas e marketing. O programa, que começou no Brasil, serviu de inspiração para outros países e já impactou startups jornalísticas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.


Por meio de treinamentos e programas de capacitação, buscamos contribuir com as redações na procura por soluções para enfrentar desafios atuais. Os programas do Google News Lab já levaram treinamento para mais de 25 mil jornalistas brasileiros. Também investimos fortemente para a criação do Programa de Crescimento Digital, uma solução abrangente, desenvolvida com alguns dos maiores especialistas da indústria jornalística no mundo, sobre como desenvolver e fazer crescer o negócio jornalístico na era digital. No Brasil, mais de 800 redações se beneficiaram dos conteúdos e treinamentos oferecidos pelo programa.


Em parceria com a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), lançamos um curso abrangente com o objetivo de ajudar a capacitar e formar novas agências e núcleos de checagem de fatos em redações em todo o país. O curso, já em sua segunda edição, espera formar mais de 5.000 profissionais com foco no combate à desinformação até abril de 2022.


O que vem aí em 2022


Hoje, temos o prazer de anunciar um fundo (News Equity Fund) que vai investir milhões de dólares em mudanças transformadoras voltadas à diversidade e igualdade em redações em todo o mundo. O fundo vai oferecer apoio financeiro direto a organizações de imprensa que pertençam ou atendam a populações sub-representadas em todo o mundo. Esperamos que essa  iniciativa contribua para o avanço do trabalho que já realizamos, apoiando organizações jornalísticas de comunidades sub-representadas. Nas próximas semanas vamos divulgar mais detalhes sobre como participar desse fundo.


No Brasil, para 2022, desenvolvemos um programa inédito chamado GNI Local Lab para ajudar veículos de jornalismo digital pequenos e médios a transformar seus negócios digitais por meio de capacitação de suas equipes e suporte operacional direto para execução de boas práticas que ampliem engajamento de audiência, apoiem o crescimento de receita com publicidade e assinaturas e também ajudem a melhorar a experiência de uso de seus produtos. Interessados podem preencher este formulário e receber mais informações em breve.


Estamos muito orgulhosos de apoiar o trabalho de parceiros como a Énois, o Alma Preta, a Ponte Jornalismo e o Nexo Jornal em projetos que visam aumentar a diversidade do jornalismo brasileiro a partir de diferentes ângulos: seja na capacitação de jovens negros para ocupar posições de destaque em redações, seja no aperfeiçoamento de negócios jornalísticos liderados por pessoas pretas, seja na criação de ferramentas que vão ajudar qualquer redação a tomar atitudes concretas visando a criação de espaços de pertencimento no jornalismo brasileiro.



Na frente de combate à desinformação, renovamos nosso apoio com R$ 1,4 milhão ao trabalho da Abraji, entidade à frente do Comprova, a maior coalizão de verificação de conteúdo online da imprensa brasileira. Com o objetivo de continuar ajudando na capacitação de brasileiros em educação midiática, voltada à habilidade de interagir de modo crítico com conteúdos informativos na internet, renovamos nosso apoio, por meio do Google.org, ao EducaMídia, programa do Instituto Palavra Aberta, que já formou dezenas de milhares de educadores e alunos das redes público e privada desde 2019.


O Google segue determinado a proteger o acesso à informação. Nessa jornada, reconhecemos também a importância de fortalecer um ecossistema no qual o jornalismo rigoroso seja prática comum. Tivemos muitas vitórias ao longo dos últimos três anos, mas estamos longe de terminar nosso trabalho.


Nos consideramos vitoriosos quando veículos e organizações jornalísticas, por meio do uso de tecnologia, conseguem alcançar seus objetivos e aprimorar ainda mais seu trabalho e ampliar seu alcance. Com isso, caminhamos para cumprir nossa missão de organizar as informações do mundo e torná-las disponíveis e úteis para qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento.


Seguimos tão comprometidos quanto sempre fomos a desempenhar nosso papel nesse cenário de responsabilidade compartilhada, trabalhando para apoiar um futuro melhor para o ecossistema de notícias.


Confira como foi a nossa edição do GNI Summit Brasil na íntegra aqui.



Postado por Marco Túlio Pires, diretor do Google News Lab no Brasil


Nos últimos dois anos, observamos um rápido aumento no uso de ferramentas educacionais por professores e alunos em todos os lugares do mundo - impulsionado principalmente pela necessidade de ensino à distância. Agora que educadores e escolas experimentaram os benefícios dessas ferramentas, seu uso continua a crescer, mesmo que muitas escolas voltem à aprendizagem presencial e híbrida.


Embora essa mudança possa ser uma oportunidade para muitos, também pode ser um desafio para alguns professores e alunos, especialmente em lugares onde as comunidades dependem diretamente de telefones celulares ou possuem conectividade limitada à Internet.



O Google Sala de Aula e as outras ferramentas do Google Workspace for Education são projetados para serem usados ​​a qualquer hora, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo. Em muitos países ao redor do mundo, os investimentos que fizemos em nossos aplicativos móveis já ajudaram dezenas de milhões de alunos a continuar aprendendo remotamente usando celulares pessoais ou compartilhados.


Com isso em mente, lançamos três novos recursos para melhorar o acesso ao Google Sala de Aula em dispositivos móveis e em condições de acesso limitado à Internet.


Use o Google Sala de aula quando estiver off-line

Com o aplicativo Google Sala de Aula para Android, os alunos agora podem continuar a trabalhar e aprender mesmo quando estiverem off-line ou quando enfrentarem conexões de internet instáveis. A partir de agora os alunos têm a opção - quando estão on-line - de baixar anexos de tarefas em seus telefones para ver e editar mais tarde quando estiverem off-line.

Embora a capacidade de enviar e baixar tarefas, ou fazer perguntas e obter respostas, ainda exija uma conexão com a Internet, o modo off-line oferece aos alunos a flexibilidade de levar os trabalhos escolares para qualquer lugar e continuar aprendendo em trânsito.



Digitalize e faça upload de várias fotos com facilidade

Cada vez mais alunos estão tirando e enviando fotos de tarefas que são mais fáceis e ideais de fazer à mão - como exercícios de matemática ou ciências.

O aplicativo Google Sala de Aula para Android agora tem um recurso de digitalização útil, que os alunos podem usar para capturar e combinar várias imagens em um único arquivo. A ação de upload no aplicativo agora permite a fácil seleção e envio de vários tipos diferentes de arquivos em uma única etapa.

Essas melhorias ajudarão os alunos a enviar suas tarefas com mais eficiência, mesmo se eles estiverem com pressa para cumprir o prazo.



Avaliação mais fácil para professores em dispositivos móveis

Para os professores que usam principalmente o telefone celular, fizemos grandes atualizações na experiência de visualização e avaliação de tarefas no aplicativo no Google Classroom para Android.

Os professores agora podem deslizar facilmente entre os alunos e as tarefas e adicionar notas no aplicativo. Os professores também podem dar feedback aos alunos, permitindo comentários em arquivos individuais, mesmo se houver vários arquivos em uma tarefa. Eles podem comentar sobre um arquivo ou destacar passagens específicas para deixar um feedback mais direcionado, apontando áreas de melhoria para os alunos.



A maioria das pessoas que são novas na Internet hoje usam o celular em vez do computador. Com esses novos recursos do aplicativo Google Sala de Aula para Android, estamos oferecendo a alunos e professores em todos os lugares uma melhor experiência móvel.

Estamos totalmente empenhados em investir para ajudar educadores e escolas a estimular o aprendizado e eliminar as lacunas de equidade com ferramentas educacionais mais solidárias, inclusivas e produtivas.



Postado por Nitin Kashyap, gerente de produto sênior.

Para milhões de pessoas no mundo, falar e ser entendido pode ser uma tarefa difícil, como resultado de problemas que afetam a fala – derrames, ELA (esclerose lateral amiotrófica), paralisia cerebral, lesões cerebrais traumáticas ou doença de Parkinson. Hoje, estamos convidando um grupo inicial de usuários para testar o ...
Para milhões de pessoas no mundo, falar e ser entendido pode ser uma tarefa difícil, como resultado de problemas que afetam a fala – derrames, ELA (esclerose lateral amiotrófica), paralisia cerebral, lesões cerebrais traumáticas ou doença de Parkinson. Hoje, estamos convidando um grupo inicial de usuários para testar o Project Relate, um novo aplicativo para Android que pretende ajudar quem tem alguma dificuldade de fala a se comunicar com mais facilidade e também a interagir com o Assistente do Google.

O Project Relate dá continuidade a anos de estudos conduzidos pelas equipes de Fala e Pesquisa do Google. Esse trabalho é possível graças a mais de um milhão de amostras de fala gravadas pelos participantes da pesquisa. Agora, estamos em busca de pessoas cuja língua materna seja o inglês, para fazer testes na Austrália, no Canadá, na Nova Zelândia e nos Estados Unidos, capazes de experimentar o app e oferecer sugestões e opiniões para aprimorá-lo.
 
Quem participar dos primeiros testes do Project Relate será convidado a gravar um conjunto de frases. O aplicativo vai usar essas frases para aprender, automaticamente, a compreender cada vez melhor diferentes padrões de fala, de diferentes pessoas. Os participantes dessa primeira etapa também terão acesso aos três principais recursos do app: Ouvir, Repetir e Assistente.
 
Ouvir: neste recurso, o app Relate transcreve a fala para formato de texto, em tempo real. Com isso, é possível copiar e colar o texto transcrito em outros aplicativos, ou permitir que outras pessoas leiam o que a pessoa deseja dizer.
 
Repetir: o recurso repetir pode ser usado para reafirmar algo que já foi dito, usando uma voz clara e produzida por sintetizador. Esperamos que esse recurso seja particularmente útil em conversas presenciais, ou até quando a pessoa quiser dar um comando para um assistente digital doméstico.
 
Assistente: com este recurso, é possível falar diretamente com o Google Assistente a partir do app Relate. Isso permite realizar diferentes tarefas ao mesmo tempo, de forma simples, como acender as luzes e pedir para tocar uma música, por exemplo.
 
Para criar esse aplicativo, trabalhamos em estreita parceria com muitas pessoas que têm algum tipo de dificuldade de fala. Uma delas foi Aubrie Lee, gerente de marca aqui no Google, cuja fala é afetada por uma distrofia muscular. “Já me acostumei com a expressão no rosto dos outros quando não entendem o que digo”, conta ela. “O Project Relate pode representar a diferença entre esse olhar confuso e um sorriso amigável de compreensão”. Aubrie trabalha na equipe de marketing que define os nomes de novos produtos, e por isso também ajudou a batizar o novo aplicativo!
 
Se você tiver alguma questão que dificulte a compreensão da sua fala, pode nos ajudar dando sugestões e opiniões sobre o app do Project Relate para Android, colaborando como testador(a). Caso tenha interesse em participar, preencha o formulário no site g.co/ProjectRelate e nossa equipe vai entrar em contato nos próximos meses.
 
Graças a ajuda de usuários, esperamos criar um futuro no qual pessoas com dificuldade de fala possam se comunicar e ser entendidas com mais facilidade.
 
Para criar esse aplicativo, trabalhamos em estreita parceria com muitas pessoas que têm algum tipo de dificuldade de fala. Uma delas foi Aubrie Lee, gerente de marca aqui no Google, cuja fala é afetada por uma distrofia muscular. “Já me acostumei com a expressão no rosto dos outros quando não entendem o que digo”, conta ela. “O Project Relate pode representar a diferença entre esse olhar confuso e um sorriso amigável de compreensão”. Aubrie trabalha na equipe de marketing que define os nomes de novos produtos, e por isso também ajudou a batizar o novo aplicativo!
 
Se você tiver alguma questão que dificulte a compreensão da sua fala, pode nos ajudar dando sugestões e opiniões sobre o app do Project Relate para Android, colaborando como testador(a). Caso tenha interesse em participar, preencha o formulário no site g.co/ProjectRelate e nossa equipe vai entrar em contato nos próximos meses.
 
Graças a ajuda de usuários, esperamos criar um futuro no qual pessoas com dificuldade de fala possam se comunicar e ser entendidas com mais facilidade.
 

Itamaraty - Detalhes do Pilar Bento Viana, do acervo do Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento Distrito Federal

3.
Catedral, foto de Bento Viana, do acervo do Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento Distrito Federal

Uma joia cultural está fincada no coração do Planalto brasileiro: Brasília, capital do país, projetada e desenvolvida nos anos 50 pelos arquitetos e urbanistas Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A cidade foi projetada como parte do plano de transferir a capital do Rio de Janeiro para uma parte mais central do Brasil.

Para mim, é um prazer ver a cidade onde cresci ganhar destaque no Google Arts & Culture, 60 anos após sua fundação – fundação que criou uma cultura sem igual, a partir de suas origens projetadas. Agora, o Google Arts & Culture convida pessoas de todo o mundo a saber mais sobre a extraordinária arquitetura, a efervescente cena artística e cultural e a impressionante história de Brasília – uma cidade projetada para o futuro.


A seguir, confira 5 fatos sobre Brasília para começar o passeio:


1. Como surgiu Brasília?

O primeiro registro da ideia de transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do Brasil data do século 18. Mais tarde, em 1891, a mudança da capital do país foi incluída na Constituição. Entretanto, só muitos anos depois o então recém-eleito presidente Juscelino Kubitschek, inspirado por imagens de progresso industrial, finalmente começou a por em marcha o projeto de construir uma nova capital. Durante a campanha eleitoral, Juscelino fez a famosa promessa de “cinquenta anos em cinco” para o avanço do país (em referência ao mandato de 1956 a 1961). Para saber mais sobre a história da concepção e da construção de Brasília, clique aqui.

2. Arquitetos e artistas que transformaram Brasília num museu a céu aberto

Muitas das construções e monumentos que marcam a paisagem de Brasília foram projetados pelo lendário arquiteto Oscar Niemeyer. Agora, neste projeto do Google Arts & Culture, é possível conhecer melhor a vida e a obra pioneiras de Niemeyer – e ver, em 3D, algumas de suas mais famosas construções. Além de resultar em edifícios para órgãos do governo, que representam criações grandiosas, o trabalho de grandes arquitetos e artistas como Niemeyer causou impacto no dia a dia da nova capital, reunindo construções de todos os tipos: religiosas, culturais e comerciais. Por isso, pode-se afirmar que Brasília é um museu a céu aberto. O encontro entre Niemeyer e o artista Athos Bulcão produziu um legado que inclui alguns dos exemplos mais bem-sucedidos da integração entre diferentes formas de arte e a arquitetura modern a brasileira, espalhados por toda a cidade.



Itamaraty - Detalhes do Pilar Bento Viana, do acervo do Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento Distrito Federal

3. Explore os museus de Brasília

A capital abriga vários museus comprometidos com a preservação da arte. Do Museu Nacional da República à Fundação Athos Bulcão, passando pelo acervo de obras da Câmara dos Deputados, é possível começar o tour com trabalhos de cinco artistas brasileiros cujas peças estão em coleções de Brasília. Descubra os segredos escondidos na tela “Búfalo e os Siouxies”, de Alice Lara, ou espie todos os detalhes artísticos do interior da Câmara dos Deputados.


Painel de azulejos de Athos Bulcão, no Salão Verde do Congresso Nacional



Registro de Verão, de Marysia Portinari, com a tecnologia da Art Camera, feito na Câmara dos Deputados



4. Mergulhe na vida cultural

A cidade de Brasília e seus arredores têm uma vida cultural em constante ebulição. Descubra instituições como a Biblioteca Pública de Brasília, cujos programas reúnem a comunidade brasiliense desde a sua fundação. Conheça também o Complexo Cultural Samambaia, um marco da cultura brasileira, onde são organizados diversos festivais e eventos. Brasília também é o lar de muitas exposições: a mostra de Chiharu Shiota, ou então a retrospectiva VAIVÉM, que aborda a história e as diferentes perspectivas sobre um objeto simples e tradicional – a rede. Ambas estão em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil da cidade.


Tambor de Crioula, de Seu Teodoro, Complexo Cultural Samambaia



5. Descubra a natureza

O Cerrado é um grande bioma tropical semiárido no centro do Brasil, e abriga um rico ambiente natural. A história desse ecossistema remonta aos primórdios da origem humana, e ele é um dos mais antigos e ricos biomas da Terra. Essa savana brasileira conta com 12.829 espécies de plantas nativas, que dependem das 874 espécies de pássaros presentes no Cerrado – 37 das quais são nativas da região – para espalhar sementes e polinizar flores. No novo projeto do Google Arts & Culture, é possível fazer um passeio para observar aves e conhecer a notável diversidade de sapos que habitam essa parte do país.

Convidamos todos a olhar para Brasília de um jeito novo e diferente, a descobrir seus lindos projetos arquitetônicos, sua história e sua cultura. Acesse o projeto no endereço g.co/explorebrasilia e também no app do Google Arts & Culture, gratuito para iOS e Android.

Chichá-do-cerrado (Sterculia striata), Museu do Cerrado


Marcelo Lacerda, Diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil







O escritor americano John Steinbeck (1902 - 1968) certa vez escreveu: “já vi nos olhos dos cachorros um olhar fugaz de desprezo atônito, e estou convencido de que, no fundo, os cães acreditam que os seres humanos são doidos”. É bem possível que os cachorros de Steinbeck realmente nos achariam loucos em 2018, quando pessoas do mundo inteiro estavam usando o recurso Art Selfie para procurar sósias no mundo da arte. Até o momento, mais de 120 milhões de selfies já foram tiradas com esse filtro.

Agora os bichos de estimação também podem entrar na brincadeira! Estamos apresentando o Pet Portraits. Com ele, cães, gatos, peixes, pássaros, répteis, cavalos ou coelhos de estimação podem descobrir seus próprios dublês no mundo da arte, a partir de um acervo com dezenas de milhares de obras das coleções de instituições de arte parceiras do Google em todo o planeta. Seu melhor amigo poderá encontrar sósias em figurinos do Egito antigo, na colorida arte das ruas do México, em suaves aquarelas chinesas e muito mais. Basta abrir a aba que mostra uma câmera com arco-íris, no aplicativo do Google Arts & Culture para Android e iOS (disponível gratuitamente), e descobrir se os irmãos gêmeos perdidos do seu pet são tão divertidos quanto nossas duplas preferidas de animais parecidos.



Quando o usuário tira uma foto usando o Pet Portraits, nosso algoritmo com visão computacional reconhece onde está o animal na imagem, recorta a fotografia e coloca o bichinho em seu lugar de direito: o centro das atenções. Depois, um algoritmo treinado por aprendizado de máquina faz a correspondência entre a imagem do animal de estimação e uma entre dezenas de milhares de obras dos acervos de instituições parceiras, encontrando a que mais se assemelha ao seu pet. Finalmente chegou a hora da bicharada ganhar os holofotes: compartilhe o #PetPortraits do seu amigo como uma única imagem isolada, ou selecione várias fotos para criar um GIF animado.

O Pet Portraits também permite clicar na imagem resultante para saber mais sobre a história e os artistas por trás de cada obra de arte. Mergulhe fundo no Google Arts & Culture e descubra uma porção de coisas interessantes sobre como nossos amigos de quatro patas (ou de duas asas, ou de casco grosso) foram retratados ao longo dos séculos. Conheça os 10 gatos e 10 cachorros mais descolados da história da arte, descubra as maravilhas do mundo natural e aprofunde seus conhecimentos sobre os seres mais fantásticos do mundo da ficção e da vida real.  

Pronto para descobrir o sósia artístico do seu bichinho? Então abra o app do Google Arts & Culture, disponível para Android e iOS, e clique no ícone da câmera com arco-íris na parte inferior da tela. Descubra e compartilhe #PetPortraits animais, e não esqueça de marcar @googleartsculture no Instagram ou @googlearts no Twitter!


Postado por Michelle Luo, gerente de produto do Google Arts & Culture


Mulheres de algumas das organizações que serão financiadas pelo Desafio de Impacto do Google.org para Mulheres e Meninas de 2021 


“Nosso programa treina e impulsiona mulheres que nunca pensaram que poderiam brilhar”, diz Mariel Reyes Milk. Mariel é a fundadora da Reprograma, iniciativa que ensina programação de computadores para mulheres negras e transexuais no Brasil. A Reprograma é uma das 34 organizações que vão receber financiamento e apoio adicional do Desafio de Impacto do Google.org para Mulheres e Meninas. Embora a missão de cada organização seja única, elas compartilham um objetivo comum de criar oportunidades econômicas que elevem mulheres e meninas em todo o mundo.


Em março, tendo em vista que a pandemia de COVID-19 estava aumentando rapidamente a lacuna da igualdade de gênero, o Google.org abriu uma chamada de US$ 25 milhões para propostas de projetos com o objetivo de empoderar economicamente mulheres e meninas. A resposta foi maior do que qualquer outro Desafio de Impacto do Google.org, com 7.800 inscrições vindas de mais de 160 países.


Com a ajuda de um painel de especialistas mulheres – como Taís Araújo, Shakira, Graça Machel, entre outros nomes incríveis – e nossos parceiros, Vital Voices e Project Everyone, chegamos ao grupo de 34 organizações. Suas soluções ajudam mulheres e meninas, especialmente aquelas de populações marginalizadas geográfica, econômica ou socialmente, a alcançar seu máximo potencial econômico e, assim, fortalecer comunidades inteiras.

A Reprograma, uma das 34 organizações selecionadas, ensina programação a mulheres no Brasil


No futuro, as organizações beneficiadas participarão de um programa de aceleração do Google de quatro meses, liderado por nossa comunidade Women Techmaker e apoiado pelo Vital Voices. As organizações selecionadas também receberão uma Google.org Fellowship, que envolve o suporte dedicado de um Googler, e créditos de anúncios a serem usados para promover sua missão.


Saiba mais sobre as organizações selecionadas no site do Desafio de Impacto do Google.org. Estou muito feliz que o Google.org esteja apoiando essas iniciativas em seu trabalho para melhorar a vida de mulheres e meninas em todo o mundo. As organizações também estão muito animadas, confira:




Postado por Jacquelline Fuller, Presidente de Google.org

A partir de hoje, os milhões de brasileiros que utilizam o Google Assistente poderão escolher uma segunda opção de voz. Para conhecer o novo recurso, basta falar a seguinte frase para o seu smartphone ou tablet: ‘OK Google, mudar a voz do Assistente’. Para caixas de som inteligentes, o comando encaminhará para as configurações no app Google Home, onde você poderá fazer as alterações. 

A novidade traz mais diversidade e inclusão na forma de se comunicar, permitindo que as pessoas escolham uma voz com a qual mais se identifiquem. Para evitar o reforço de rótulos ou estereótipos que costumam ser associados a assistentes virtuais, as opções de vozes são classificadas em cores (vermelho ou laranja), no lugar de gênero.

Quem baixar o Google Assistente hoje poderá, inclusive, receber a nova voz como padrão - para os novos usuários, as duas opções serão distribuídas aleatoriamente na proporção de 50% cada.



WaveNet - a inteligência por trás da nova voz

Desenvolvida pela DeepMind, empresa de inteligência artificial da Alphabet, a WaveNet é a tecnologia que está por trás da nova voz do Google Assistente no Brasil. Trata-se de uma rede neural geradora de ondas sonoras, capaz de criar falas mais realistas. O resultado são interações mais naturais, com respostas que seguem ritmos e entonações mais parecidos com os de uma conversa entre pessoas.

Para se ter uma ideia do potencial da tecnologia, a WaveNet consegue criar uma voz do zero a partir do aprendizado de máquina, utilizando como base, em média, 16 mil modelos de falas para cada segundo de conversa gerada.

Essa inteligência também permite realizar transições contínuas entre palavras e frases, ao contrário da técnica anterior, que fazia uma ‘costura’ entre diversos sons gravados por um único dublador. O resultado eram frases mais robóticas  e difíceis de serem ajustadas (saiba mais sobre as diferenças entre as tecnologias neste artigo - em inglês).

Desde a criação do Google Assistente, o nosso objetivo é oferecer uma ferramenta personalizada, e isso significa permitir que as pessoas possam escolher a voz mais adequada para conversar e ajudá-las a realizar as suas tarefas no dia a dia.

Se estiver com dúvidas sobre como ‘quebrar o gelo’ com a nova voz, você pode começar fazendo algumas perguntas, como: "OK Google, quem é você?", “quem criou a sua voz?", “o que você pode fazer?”, ou até mesmo pedir: "OK Google, descreva sua personalidade", e você poderá conhecer mais sobre o seu novo assistente. Esperamos que goste da novidade.


Postado por Maia Mau, Head de Marketing do Google Assistente na América Latina.