O Blog do Google Brasil
Novidades sobre os produtos e a tecnologia do Google no Brasil e no mundo
Melhora nas habilidades digitais pode transformar a vida de milhares de brasileiros
28 março, 2019
Nos últimos 20 anos, o Google investe fortemente em iniciativas e produtos que transformam a vida de milhares de pessoas e negócios, oferecendo mais acesso ao conhecimento e às novas tecnologias. No Brasil, nossos esforços se mostram ainda mais importantes quando pensamos na vocação do brasileiro para o digital e o imenso potencial que ele tem de usá-lo para gerar novas oportunidades e renda.
Hoje, o Brasil é a quarta maior população on-line no mundo, segundo nossas pesquisas mais recentes. Por outro lado, o país ocupa somente o oitavo lugar no número de consumidores de e-commerce. As atividades do brasileiro mais frequentes na internet estão ligadas principalmente à busca de informação, entretenimento e à comunicação.
Afinal, qual é o nível das habilidades digitais do brasileiro?
Nesta semana, numa iniciativa inédita no Brasil e na América Latina, avançamos em algumas respostas. Estamos lançando o Digital Skills Index - Índice de Habilidades Digitais, uma pesquisa colaborativa realizada pelo Google e pela McKinsey, que busca mapear as habilidades do brasileiro no uso de ferramentas e tecnologias digitais e mostrar o impacto disso no desenvolvimento sócio-econômico no Brasil.
Para compor o índice, perguntamos a 2477 pessoas, das classe A-D, em 28 cidades do país, qual era o seu nível de conhecimento digital, numa escala de 0 a 5, em cinco áreas: acesso, uso, segurança, cultura digital e criação. Veja abaixo alguns dos resultados:
Acesso: 3,5
- Os brasileiros mostraram conhecimento em ligar e desligar aparelhos e na navegação na internet, mas ainda não dominam o uso de comando de voz, assim como não sabem configurar softwares.
Uso: 3,4 -
Há o domínio no uso de aplicativos de mensagem e buscadores, entretanto ainda é necessário evoluir em pontos como armazenamento de dados e transações on-line;
Segurança: 3,4 -
Cuidados com dados e informações pessoais e saber identificar phishing foram apontados como pontos positivos, porém ainda não há sucesso ao identificar sites seguros e ameaças como malware.
Cultura digital: 3,0 -
Há vocação para aprender experimentando o novo, além de acompanhar reviews de lançamentos. Como pontos negativos, cultura de aprendizagem por tentativa e erro e a tomada de risco no uso de novas tecnologias.
Criação: 1,8 -
O brasileiro sabe criar e desenvolver apresentações, além de editar vídeos, mas ainda não tem entendimento e não sabe aplicar conceitos de machine learning, assim como em sistemas de dados.
No geral, o
Índice geral de Maturidade Digital
do brasileiro está hoje em 3,0
. Segundo a pesquisa, essa nota reflete que o brasileiro domina hoje muito bem as habilidades mais básicas, relacionadas a acesso, mas ainda tem grandes lacunas em competências mais técnicas, como o uso das ferramentas para a produção de conteúdo e programação. A melhora nessas atividades mais sofisticadas poderia trazer efeitos positivos no aumento da produtividade, na maior participação no mercado de trabalho, na geração de renda e na redução do desemprego.
Segundo o levantamento, as pessoas com maior nível de digitalização são 5 vezes mais propensas a aplicar para um trabalho on-line e tem 2 vezes mais chance de serem contratados para a posição.
A pesquisa também mostra como a digitalização pode repercutir diretamente na geração de renda e no desenvolvimento sócio-econômico do Brasil. Sim, quanto maior o índice, maior pode ser a renda do brasileiro.
Numa escala maior, todas as competências digitais combinadas podem ter um impacto de até R$ 380 na renda mensal de um trabalhador, o equivalente a quase 40% do salário mínimo. Além disso, o desenvolvimento dessas competências digitais tem o potencial de adicionar cerca de US$ 70 bilhões ao PIB até 2025.
Cresça com o Google
Os dados que apresentamos hoje são essenciais para guiar as nossas iniciativas e programas de capacitação tecnológica, entre eles o
Cresça com Google
, que desde 2017 percorre o país com o objetivo de oferecer treinamentos de forma gratuita.
Estamos felizes com a nova edição do programa, que começa esta semana em Brasília e, em seguida, vai para Porto Alegre (7 e 8 de maio), Belo Horizonte (28 e 29 de maio), Recife (13 e 14 de agosto), Goiânia (3 e 4 de setembro) e uma cidade ainda a definir. Temos a meta de capacitar 52 000 pessoas, entre mulheres, pequenos empreendedores, jornalistas, educadores e desenvolvedores, com cursos técnicos de ferramentas digitais.
A pesquisa que mostramos aqui e o Cresça com Google reforçam a nossa missão de universalizar o acesso às informações e ao conhecimento. Por essa razão, o nosso objetivo é repetir a pesquisa nos próximos anos para enxergar com clareza como está sendo a evolução da maturidade digital da população conectada e continuar a propor soluções de impacto.
Venha crescer com a gente!
Maria Helena Marinho, head de Marketing e Insights do Google Brasil
Google News Initiative comemora primeiro aniversário
25 março, 2019
O
Google News Initiative
(GNI) está comemorando seu primeiro aniversário. Nesse período, focamos nossos esforços na criação de programas para ajudar a imprensa a evoluir seus modelos de negócios, valorizar o jornalismo de qualidade e criar uma nova cultura de inovação digital nas redações. Além de oferecer ferramentas úteis, que favorecem a inovação no jornalismo, também damos aos usuários acesso a informação e fontes de consulta confiáveis e de qualidade.
Nos eventos de lançamento do Google News Initiative realizados na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, conversamos com representantes de mais de 400 veículos da região sobre suas principais necessidades. A partir dessas conversas, estamos ajustando o GNI às necessidades específicas da imprensa latino-americana, com base em três pilares:
Apoiar o crescimento dos negócios
O jornalismo está atravessando uma grande transformação, à medida que a receita publicitária migra para o universo digital e novas formas de ganhar dinheiro entram em cena – como as assinaturas - para compensar o declínio da receita com o papel. Um dos maiores desafios levantados pelos nossos parceiros é tornar a assinatura de um veículo mais fácil para leitores no mundo todo. Esse processo pode enfrentar desafios na hora do pagamento ou da inscrição e acabar frustrando possíveis assinantes. Em 2018, trabalhamos com veículos de todo o mundo para criar o
Assine com o Google
. O serviço facilita a assinatura de qualquer veículo parceiro com apenas alguns passos, eliminando fricção e simplificando o processo. A partir daí, a leitura da publicação pode ser feita de qualquer dispositivo conectado na mesma conta Google associada à assinatura. Seis parceiros latino-americanos já adotaram o Assine com o Google: Diários Associados, Folha de S.Paulo, Gazeta do Povo e O Estado de S.Paulo, do Brasil; Reforma, do México; e La Nación, da Argentina. Estamos trabalhando com outros parceiros que farão parte do projeto ainda este ano.
A tecnologia, porém, é apenas parte da solução. As mudanças no comportamento do leitor, cada vez mais exigente, traz a necessidade de estratégias inovadoras por parte dos veículos para construir novas capacidades e adotar uma cultura de assinaturas. Uma nova iniciativa chamada GNI Digital Subscriptions Lab vai ajudar 14 publicações da América do Norte e América Latina, incluindo do Brasil, a mudar sua visão das assinaturas digitais.
Elevar a qualidade do Jornalismo
Todos os dias, milhões de pessoas acessam o Google em busca de jornalismo de qualidade. Mas nem todo o conteúdo disponível na internet é produzido com boas intenções. Para combater informações falsas e enganosas, é preciso trabalhar em parceria com a imprensa, investir em novas soluções de produto e treinar jornalistas no uso das tecnologias mais avançadas e de ferramentas de verificação.
Ao longo do último ano, nosso
News Lab
treinou cerca de doze mil jornalistas da América Latina para usarem ferramentas digitais que ajudam a produzir informação de qualidade. Fizemos uma parceria com a
International Fact Checking Network
(rede internacional de checagem de informações) e com dezenas de redações de todo o mundo, para combater a disseminação de notícias enganosas – sobretudo em períodos de eleição. Apoiamos projetos como o
Comprova
, no Brasil, e o
Verificado 2018
, no México. Os resultados foram excelentes, com 150 boatos desmentidos por mais de mais de 100 organizações que trabalharam juntas nos dois países. Esperamos expandir esse trabalho para outros países latino-americanos como a Argentina, onde haverá eleições em 2019. Além disso, estamos trabalhando com o
First Draft
em uma ferramenta chamada CrossCheck.
Em breve lançaremos também duas ferramentas para aumentar a eficiência dos profissionais de checagem. A
Fact Check Markup
vai ajudar os jornalistas a marcar, de maneira estruturada, o conteúdo da checagem de informações – usando o
ClaimReview
e o
Fact Check Explorer
, que facilitará para profissionais da imprensa encontrar artigos e reportagens já checados, sobre vários assuntos, com uma simples busca. Estamos abrindo APIs para esse tipo de ferramenta, incentivando desenvolvedores a construir aplicativos que possam ser usados por checadores de todo o mundo.
Além disso, estamos trabalhando para evitar a
disseminação intencional de informações enganosas
em nossos serviços de Busca, Notícias, no YouTube e nas ferramentas de publicidade do Google.
Ao lado do
Google.org
, lançamos uma campanha global de alfabetização midiática, no valor de dez milhões de dólares, para ensinar as novas gerações a diferenciar fatos reais de informações falsas que circulam pela internet. Em breve anunciaremos os detalhes para a América Latina.
Ainda na linha de educação, o GNI e a SembraMedia lançaram juntos o Ponto de Partida – primeira pesquisa sobre o conteúdo das aulas de jornalismo empreendedor na América Latina. Esse trabalho indicou uma forte necessidade de criar uma rede para professores de jornalismo – tanto os que já estão formando alunos para o mundo do empreendedorismo na imprensa como aqueles que percebem a importância de começar a fazê-lo. O projeto pretende contribuir para o desenvolvimento de um currículo de jornalismo empreendedor para novas gerações de jornalistas, trazendo conteúdo, estudos de caso e orientações didáticas prontas para serem adotadas em universidades América Latina.
Levar os benefícios das novas tecnologias para as organizações de imprensa
Jornalistas da América Latina relataram uma necessidade cada vez maior de aprender mais sobre como trabalhar com vídeos digitais. Pensando nisso, lançamos o
YouTube Player For Publishers
na região. Essa solução gratuita de vídeo permite usar a tecnologia do YouTube para apresentar conteúdo noticioso audiovisual nos sites dos veículos, criando uma forma mais eficiente de obter receita a partir dessa audiência.
Já o programa
GNI Cloud
para pequenas e médias empresas do setor entregou mais de seis mil licenças gratuitas do GSuite e cerca de um milhão de dólares em créditos para armazenamento na Google Cloud. Entre os brasileiros beneficiados estão o Jornal do Commercio (PE), Correio Popular (SP), Rede Gazeta (ES) e iBahia (BA). O programa está sendo ampliado para formar profissionais de outras 14 empresas de jornalismo em aprendizado de máquina. A ideia é desenvolver casos de uso de personalização e tagueamento de conteúdo que poderão ser transformados em produtos reais.
Lançamos também o
News Consumer Insights
na América Latina. Ao longo de 2018, mais de 500 profissionais foram treinados no Brasil para uso e implementação da ferramenta. Com ele, qualquer veículo pode receber informações detalhadas do Google Analytics, com dados sobre os leitores mais fiéis que podem ser usados para tomar decisões comerciais certeiras. Em um ano, depois de seguir as recomendações oferecidas pelo News Consumer Insights, O Estado de S.Paulo viu um aumento nas assinaturas em cerca de 130%. Em 2019 lançaremos uma nova versão da ferramenta com dados em tempo real.
O primeiro ano de existência da Google News Initiative fez avançar nosso objetivo de ajudar o setor de imprensa a atravessar esse processo de transformação. Muitos veículos latino-americanos foram testemunhas desse progresso. Mesmo assim, sabemos que ainda há muito a fazer. Por isso, nós do GNI continuaremos trabalhando para criar um mundo mais bem informado, graças à nossa parceria com empresas de comunicação de toda a região.
Postado por Richard Gingras, Líder do Google News
Primeiro Doodle desenvolvido com inteligência artificial celebra obra de Bach
21 março, 2019
Você já se perguntou como seria se J. S. Bach fosse um rockstar? Você pode descobrir isso no Doodle de hoje, o primeiro a ser desenvolvido com inteligência artificial e que celebra o aniversário do músico e seu legado como um dos maiores compositores de todos os tempos. Durante o período do Barroco no século XVIII, Bach produziu centenas de composições, incluindo cantatas, concertos, suítes e corais.
Hoje, durante essa homenagem, você pode criar facilmente sua melodia e, graças à mágica proporcionada pelo aprendizado de máquina, o Doodle vai harmonizá-la ao estilo do Bach. Com isso, é possível até ver como as músicas de Bach podem soar no ritmo de rock.
O Doodle de hoje é resultado de uma colaboração entre as equipes Magenta, Doodle e PAIR do Google. Para desenvolver a ferramenta, o primeiro passo foi encontrar um modelo de aprendizado de máquina para potencializá-la. O aprendizado de máquina é o processo de ensinar um computador a criar as próprias respostas a partir de exemplos, ao invés de fornecer um conjunto de regras para seguir, como é feito na programação tradicional. Anna Huang, uma residente de IA na Magenta, desenvolveu o Coconet, um modelo versátil que pode ser usado em vários tipos de tarefas musicais, como gerar canções sem receber nenhum fragmento musical, harmonizar uma melodia ou criar suaves transições entre fragmentos desconectados de música (confira mais detalhes técnicos no Blog Post do Magenta).
O próximo passo do processo foi personalizar o modelo para Bach. Para isso, treinamos o Coconet em 306 das harmonizações de coral de Bach. Essas peças sempre têm quatro vozes, cada uma carregando a própria linha melódica enquanto criam uma rica progressão harmônica quando tocadas juntas. Essa estrutura concisa as tornam bons dados de treinamento para um modelo de aprendizado de máquina. Então, quando você cria uma melodia no modelo do Doodle, ela a harmoniza em um específico estilo de Bach.
Além dos elementos artísticos e de aprendizado de máquina do Doodle, precisávamos de MUITOS computadores (ou servidores) para garantir que as pessoas ao redor do mundo pudessem usar o Doodle! Felizmente, todos que usam um laptop, telefone ou tablet também têm seu computador, e os engenheiros da PAIR criaram o TensorFlow.js. O TensorFlow.js permite que o aprendizado de máquina ocorra no navegador usando a Unidade de Processamento Gráfico (UPG) do dispositivo. Além disso, nos casos em que o dispositivo de um usuário pode não ser rápido o suficiente para executá-lo usando TensorFlow.js, o Doodle aparece com as novas Unidades de Processamento Tensor do Google, tornando-se assim o primeiro Doodle a usar UPTs.
A missão de cada uma dessas três equipes também pode ser vista no produto final. Um dos objetivos da PAIR é tornar o aprendizado de máquina agradável. A Magenta quer ajudar os usuários a fazer música e arte usando aprendizado de máquina. A equipe do Doodle cria experiências agradáveis para os nossos usuários.
O nosso Doodle permite ao usuário aprender e jogar com o aprendizado de máquina para criar música e aproveitar a experiência. Então, siga-o e descubra como poderia ser sua colaboração à obra do famoso compositor!
Lauren Hannah-Murphy, Gerente de Programa, Google IA
Trazendo novas vozes e comunidades para o mundo dos podcasts
19 março, 2019
Nota do Editor: O programa de criação do Google Podcasts, administrado pela PRX, oferece 20 semanas de treinamento, mentoria e financiamento inicial a podcasters promissores com o objetivo de promover vozes pouco representadas na indústria e ao redor do mundo. As inscrições para a próxima etapa estão abertas e serão aceitas até às 23h59 de 14 abril.
Catalina May e Martin Cruz, a equipe por trás de “Las Raras”, são podcasters independentes de Santiago, no Chile. Eles são uma das seis equipes participantes da primeira turma do programa. O treinamento deles começou em janeiro de 2019 com uma semana intensiva na PRX Podcast Garage, em Boston, e resultará em um showcase que será apresentado no dia 19 de junho.
Há alguns dias, enquanto estávamos apurando a notícia sobre fazendeiros chilenos que lutavam por suas terras, entramos em contato com uma fonte para solicitar uma entrevista. A nossa fonte logo perguntou onde essa história apareceria.
“Nós temos um podcast independente”, explicamos. “Ele é chamado de ‘Las Raras’, e fazemos parte do programa de criação do Google Podcasts.”
Em seguida, silêncio. Por muitos segundos. Nós sabíamos o que tínhamos que perguntar:
“Você sabe o que é um podcast?”
Ela não sabia.
Essa é uma situação muito comum para nós. Não só no Chile, onde vivemos, mas também na América Latina, muitas pessoas nem sequer ouviram a palavra podcast, muito menos ouviram um.
Quando chegamos a Boston para o programa de criação do Google Podcast, vivenciamos totalmente o oposto daquela situação em Santiago. Na PRX Podcast Garage, conhecemos profissionais incríveis e outras cinco equipes participantes do programa. Foi um sonho falar sobre podcasts durante 12 horas por dia com um grupo tão diversificado de pessoas que compartilham a nossa paixão.
Com as outras equipes, aprendemos quantos objetivos diferentes um podcast pode ter: aumentar a conscientização sobre o movimento LGBTQ+ em um lugar onde homossexualidade é ilegal (“AfroQueer”); contar histórias da diáspora filipina (“Long Distance”); refletir sobre os padrões modernos de beleza (“The Colored Girl Beautiful”); apresentar às crianças a história de Porto Rico (“Timestorm”); ou ainda falar sobre a cultura do carro e a violência nas estradas (“Who Taught You How to Drive?!”)
Criamos nosso podcast, “Las Raras”, em 2015, inspirado (como muitos) na primeira temporada de “Serial”. Como um jornalista e uma engenheira de som, ouvimos imediatamente o que os podcasts poderiam fazer. Trata-se de um meio perfeito para contar histórias de pessoas que são frequentemente negligenciadas e que desafiam normas e o status quo.
Em outras palavras, os podcasts nos permitem contar histórias pelas quais nos sentimos apaixonados e nem sempre são ouvidas no Chile. Logo de cara, adoramos a inovação e a abertura oferecidas por um podcast. Ao mesmo tempo, isso também foi assustador. Tivemos de aprender uma nova maneira de entrevistar e estruturar nossas mensagens, e como usar o som sem recursos visuais.
Era algo também financeiramente arriscado. As nossas duas primeiras temporadas foram autofinanciadas. Por sorte, para a terceira temporada, conseguimos um apoio da International Women’s Media Foundation. Ajudou, mas ainda estávamos nos sentindo um pouco sozinhos e encarando um caminho incerto pela frente. Quando ouvimos pela primeira vez sobre o programa de criadores do Google Podcasts, sabíamos que era perfeito para nós. O objetivo era aumentar a diversidade de vozes na indústria de podcast.
Colocamos nossos corações e almas na inscrição, deixando claro que estávamos em um momento crítico para o nosso podcast. Dois dias antes do Natal, recebemos um e-mail confirmando que havíamos sido escolhidos. Levamos algumas semanas para realmente acreditar que aquilo estava acontecendo. É uma honra, mas também uma grande responsabilidade.
Sabemos que as histórias contadas por nós e o apoio do programa de criação do Google Podcasts vai permitir levar o “Las Raras” para outro nível. Nosso objetivo no programa é encontrar uma maneira de ser bem sucedido a longo prazo. Com o suporte do Google, do PRX e de nossos mentores e colegas podcasters, estamos focando nossa atenção em entender melhor as necessidades de nossa audiência e desenvolver um modelo de negócios sustentável para o “Las Raras”. O programa oferece exatamente isso: o treinamento para melhorar a qualidade das histórias que adoramos contar e daquelas que sabemos que o nosso público quer ouvir.
Martin Cruz e Catalina May, criadores do podcast Las Raras
Como o Google impulsiona milhares de empresas brasileiras
18 março, 2019
O paulista Marcio Luis da Silva cresceu em Uberabinha, uma comunidade que existia na região da Avenida Hélio Pelegrino, na Vila Olímpia, em São Paulo. Foi criado pela mãe, empregada doméstica, e pelo padrasto, pedreiro. Um acidente terrível marcou sua infância: aos sete anos, Marcio foi atropelado e, após dias em coma, perdeu temporariamente a capacidade de falar. Três anos depois, conheceu Lothar, um professor de tênis, que o convidou para trabalhar e o encaminhou para um hospital, onde Marcio passou por cirurgias e recuperou a voz.
Depois de superar esse episódio, Marcio construiu uma carreira de sucesso como professor de tênis e passou a coordenar uma escola, além de dar aulas particulares. Tudo ía bem até a crise econômica fazer o número de alunos despencar. Foi na internet que Marcio encontrou uma saída: reformulou seu site e passou a investir na plataforma Google Ads. “O número de ligações aumentou 4 vezes em 90 dias”, comemora Marcio. “O Google tem me ajudado bastante. Se uma pessoa pensar em tênis, vai ver meu anúncio na primeira página.”
Marcio Luis da Silva recebeu 4 vezes mais ligações em 90 dias ao investir em Google Ads
A história de Marcio demonstra como o Google tem estado ao lado das empresas brasileiras, como um importante parceiro para acelerar seu crescimento. De acordo com o
Relatório de Impacto Econômico do Google no Brasil
, que divulgamos hoje, nossas ferramentas de Busca e de publicidade (Google Ads, AdSense e Ad Grants) geraram R$ 41 bilhões em impacto econômico somente em 2018, beneficiando mais de 60 mil empresas, organizações sem fins lucrativos e publishers (editores).
O número foi calculado seguindo a metodologia criada por
Hal Varian
, nosso economista-chefe e especialista em microeconomia e economia da informação, e é a mesma que usamos para estimar o impacto econômico do Google nos Estados Unidos há nove anos. Levamos em conta a receita gerada pelo Google Ads e os cliques em resultados de Busca do Google no Brasil em 2018; os valores que pagamos aos publishers por meio do AdSense; e as doações em créditos para organizações sem fins lucrativos por meio do programa Ad Grants.
Na base dessa contribuição, está a capacidade da Busca de conectar potenciais consumidores com empresas. Foi depois de uma busca no Google, na qual não achou resultados, que a gaúcha Natália Pegoraro se juntou a uma amiga para criar uma confecção focada em modelos simples de vestidos de noiva, chamada O Amor é Simples. Desde o primeiro dia, elas sabiam que para o negócio decolar precisavam se conectar às consumidoras certas, ou seja, noivas que buscavam um vestido diferente do tradicional.
"O Amor é Simples" chegou a ter retorno de R$ 66 a cada R$ 1 utilizado em Google Ads
Já no início da empreitada, encontraram nas ferramentas do Google importantes aliadas para o crescimento do negócio. “O Google é uma janela para o mundo e nos deu credibilidade e confiança”, conta Natália. “É incrível como o fato de nos posicionar à frente de grifes tradicionais, que gastam muito dinheiro com comunicação, faz diferença para nós.” As vendas geradas a partir de anúncios no Google mais que dobraram de 2017 para 2018 e, por isso, elas aumentaram o dinheiro investido na ferramenta. “O Google já representa mais de 60% da nossa verba de marketing", diz Natália.
Apesar do enorme impacto da Busca, é importante lembrar que não é somente por meio desta plataforma que ajudamos o Brasil a crescer. O YouTube, por exemplo, não está contemplado no relatório, mas o Brasil está em terceiro lugar em audiência tempo de visualização na plataforma, o que abriu uma enorme oportunidade de negócios -- para criadores e empresas. Hoje, temos mais de 20 canais no YouTube com mais de 10 milhões de inscritos e mais de mil canais com audiência superior a 1 milhão de inscritos. Foi ali que nasceram fenômenos como
KondZilla
,
MC Loma
e Natália Arcuri, que trata de educação financeira no canal
Me Poupe!
, e
deve faturar até R$ 10 milhões em 2018
.
Outro motor de crescimento no Brasil é o sistema operacional Android que, segundo estudo da IDC divulgado no ano passado, está presente em 95% dos smartphones vendidos no Brasil. O software, que é usado gratuitamente por fabricantes de celulares, ajudou a ampliar o mercado para dispositivos móveis no país, ao mesmo tempo em que, com sua loja de aplicativos, abriu um mundo de possibilidades aos desenvolvedores. Muitas startups, entre elas expoentes como
Nubank
e
99
, cresceram rapidamente sua base de usuários apoiados no amplo alcance do Android no País.
Aliás, foi para ajudar essas empresas de tecnologia com alto potencial de crescimento, que criamos no Brasil o
Google for Startups Campus
, em São Paulo. Por meio da iniciativa, que tem como missão apoiar startups ao redor do mundo em seu crescimento, oferecemos um local onde as startups têm acesso a programas, mentoria, treinamentos, espaço de trabalho e uma comunidade diversificada de empreendedores com os mesmos ideais. No total, temos mais de 140 mil membros e mais de 130 startups já passaram por nossos diferentes programas.
Mesmo não medindo toda as nossas iniciativas no Brasil, o Relatório de Impacto Econômico é uma ferramenta importante para traduzir a contribuição do nosso principal produto na economia brasileira. Por isso, nosso objetivo é repetir esse estudo de forma sistemática nos próximos anos para enxergar com clareza como estamos fazendo a diferença na vida de milhões de pessoas e identificar onde podemos aprimorar nosso trabalho para nos tornarmos cada vez mais úteis e relevantes para todos.
Marcelo Lacerda, diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google Brasil
Garantindo um ecossistema de publicidade digital seguro
14 março, 2019
O papel do Google é fundamental para garantir que o ecossistema da publicidade digital seja sustentável e saudável. Estamos trabalhando nisso há vinte anos, e a cada dia investimos horas de trabalho da nossa equipe e muitos recursos tecnológicos para proteger os usuários, anunciantes e editores que fazem da Internet uma ferramenta tão útil na nossa vida.
Todos os anos
, falamos sobre as principais ações e dados relacionados a esse trabalho centrado na segurança do ambiente on-line, que envolve políticas cada vez mais sólidas para todas as plataformas.
Dezenas de novas políticas para anunciantes ajudam a eliminar bilhões de anúncios ruins
Em 2018, enfrentamos novos desafios em áreas em que a publicidade on-line poderia ser usada para enganar ou extorquir usuários no mundo off-line. Um exemplo: criamos uma
nova política
que proíbe anúncios de venda de serviços de fiança, pois encontramos evidências de que esse tipo de publicidade estava se aproveitando de pessoas em situação vulnerável. Da mesma maneira, notamos um aumento nos anúncios com ofertas enganosas de serviços de reabilitação para dependência química. Diante disso, consultamos especialistas e decidimos restringir esses anúncios a organizações certificadas e reconhecidas. Ao todo, adotamos 31 novas políticas de publicidade só no ano passado, para enfrentar problemas relacionados a serviços terceirizados de assistência técnica, revendedores de ingressos, serviços de criptomoedas e pequenos consertos de bairro, como reparos em portas e garagens, além de serviços de fiança e clínicas de reabilitação.
Também em 2018, eliminamos 2,3 bilhões de anúncios ruins, que descumpriam políticas recém-implantadas ou já existentes. Eles incluíam cerca de 207 mil anúncios de revendedores de ingressos, mais de 531 mil anúncios de serviços de fiança e aproximadamente 58,8 milhões de anúncios de phishing. Somados, eles representam uma média de seis milhões de anúncios por dia.
Continuamos trabalhando com afinco para proteger os usuários desse tipo de publicidade nociva, e parte desse trabalho tem o objetivo de facilitar a vida de anunciantes sérios e honestos, para que eles criem anúncios de acordo com as políticas do Google. À semelhança do que fizemos com a
Central de Políticas do AdSense
, no próximo mês vamos lançar um nova Central de Políticas no Google Ads. Esse site vai dar dicas sobre os erros mais comuns que levam ao descumprimento das políticas, simplificando a vida de anunciantes bem-intencionados que queiram criar e publicar anúncios dentro das nossas regras.
Tecnologia para enfrentar pessoas mal-intencionadas
Em 2018, fizemos um esforço concentrado para encontrar pessoas mal-intencionadas responsáveis por inúmeros anúncios ruins – e não apenas para derrubar as propagandas. Graças a melhorias na tecnologia de aprendizado por máquina, identificamos e encerramos quase um milhão de contas de maus anunciantes – quase duas vezes mais do que em 2017. Agir na conta propriamente dita é uma forma de enfrentar a raiz do problema, protegendo os usuários.
Em 2017, lançamos uma nova tecnologia que permite uma retirada mais cirúrgica de anúncios ruins, nos casos em que apenas um pequeno número de páginas em um determinado site viola nossas políticas. Em 2018, lançamos 330 classificadores de identificação para nos ajudar a detectar com ainda mais precisão os anúncios nocivos, dentro da página. Isso representa quase três vezes mais classificadores do que o lançado em 2017. Sendo assim, conseguimos não apenas encerrar as contas de quase 734 mil editores e desenvolvedores da nossa rede de anúncios e remover totalmente anúncios ruins de quase 1,5 milhão de aplicativos, mas também agimos de forma mais precisa ao derrubar anúncios de quase 28 milhões de páginas que descumpriam nossas políticas. Para identificar esse tipo de violação, utilizamos uma combinação de trabalho manual com aprendizado por máquina.
Os principais desafios do ecossistema de publicidade digital – e como enfrentá-los
A sociedade de hoje tem grandes preocupações sobre o papel da publicidade on-line – de relatórios sobre sites com notícias enganosas a dúvidas sobre quem paga por anúncios políticos, passando por gigantescas operações de publicidade fraudulenta. Em 2018, lançamos uma nova política para anúncios de candidatos e partidos nos Estados Unidos, antes das eleições de meio de mandato realizadas naquele ano. Verificamos quase 143 mil anúncios políticos nos Estados Unidos e lançamos um novo
relatório de transparência de publicidade política
, que traz mais informações sobre quem paga por essa publicidade. Em 2019, lançaremos ferramentas similares antes das eleições na União Europeia e na Índia.
Continuamos também a enfrentar o desafio de combater informações enganosas e sites de baixa qualidade. Para isso, usamos várias políticas criadas para garantir que os anúncios no Google apoiem editores legítimos e de alta qualidade. Em 2018, retiramos anúncios de cerca de 1,2 milhão de páginas, de mais de 22 mil aplicativos e quase 15 mil sites em toda a nossa rede de anúncios, devido ao descumprimento de políticas e à publicação de conteúdo com declarações falsas, com discurso de ódio ou de baixa qualidade. Mais especificamente, retiramos anúncios de quase 74 mil páginas por causa de violações à nossa política de conteúdo “perigoso ou depreciativo”, e derrubamos cerca de 190 mil anúncios que também desrespeitavam essa política – que inclui a proibição ao discurso de ódio e determina a proteção de usuários, anunciantes e editores contra conteúdo que dissemine ódio em qualquer parte da nossa plataforma.
Como o Google derrubou uma das maiores operações de fraude publicitária em 2018
Em 2018, trabalhamos em estreita parceria com a empresa White Ops, de cibersegurança, com o FBI e com outros representantes da área. O objetivo desse esforço conjunto foi derrubar uma das maiores e mais complexas operações internacionais de fraude publicitária jamais vista. Batizada de “3ve”, a operação ilegal usava táticas sofisticadas para explorar data centers, computadores infectados por malware, domínios fraudulentos e sites falsos. Ao todo, a 3ve produziu mais de dez mil domínios falsos; no auge, a operação gerou mais de três bilhões de solicitações de lances por dia.
A 3ve tentou driblar nossa investigação, mas realizamos um trabalho orquestrado para derrubar a infraestrutura da operação ilegal. Repassamos o caso ao FBI, e no final do ano passado foram anunciadas as acusações contra oito pessoas, por crimes como roubo de identidade e lavagem de dinheiro. Para mais informações sobre a 3ve e nosso trabalho para derrubá-la, acesse o
Security Blog
ou leia este estudo escrito em parceria pelo Google e pela White Ops.
O Google continuará enfrentando todas essas questões. Sabemos que novas tendências e experiências on-line sempre surgem acompanhadas de novos golpes e pessoas mal-intencionadas. Em 2019, proteger os usuários e garantir a segurança do ecossistema de anúncios – criando um ambiente que funcione para anunciantes e editores sérios e honestos – permanecerá sendo uma de nossas principais prioridades.
Por Scott Spencer, Diretor de Anúncios Sustentáveis, Google
Sua missão, detetive: Detenha Carmen Sandiego no Google Earth
13 março, 2019
Eu me lembro claramente de quando eu tinha 9 anos, deitada no sofá, computador ligado e preparada para a perseguição. Com minha missão na ACME (primeira parada: Paris), eu viajava de Singapura ou Tóquio para Catmandu perseguindo os vilões de VILE, sempre à procura do icônico casaco escarlate e chapéu fedora.
Assim como várias das minhas amigas, eu passei parte da minha infância obcecada por “Onde está Carmen Sandiego?” - o desenho animado e o jogo clássico. Eu não consigo lembrar de uma única aula de geografia da escola primária, mas eu consigo lembrar de Carmen Sandiego me ensinando sobre a moeda da Hungria (forint), a capital do Iraque (Bagdá) e dezenas de bandeiras de países - a da Argentina é azul e branco e da Alemanha é preto, vermelho e amarelo.
Mas Carmen Sandiego ia muito além das curiosidades. O jogo itinerante me ensinou que o mundo era maior do que o meu sofá e me deixava animada para aprender sobre novas culturas e costumes. Isso me levou a conhecer mais de 30 países quando adulta (Carmen também é responsável por uma
música tema
que grudou na minha cabeça por décadas).
Para celebrar a aventureira mundial que existe em todos nós, apresentamos hoje
O roubo das jóias da Coroa
, o primeiro de uma série de jogos da Carmen Sandiego no Google Earth. Criado em colaboração com Houghton Mifflin Harcourt, a
Casa
de Carmen Sandiego, nosso jogo é uma homenagem ao original. É para todos aqueles que cresceram como detetives e para a próxima geração que sente aquela vontade de explorar o mundo pela primeira vez.
Para receber sua missão, procure o ícone da edição especial do Pegman no Google Earth para
Chrome
,
Android
e
iOS
. Boa sorte, super detetives!
Publicado por Vanessa Schneider, Gerente de Programa do Google Earth
Dia Internacional da Mulher: celebrando mulheres inspiradoras no Brasil e no mundo
08 março, 2019
De ativistas e líderes políticas a artistas inovadoras e cientistas pioneiras, são inúmeros os exemplos de mulheres que quebraram paradigmas e transformaram a sociedade. Ao longo da história, elas vêm lutando para mostrar que é possível construir um mundo mais igualitário, com oportunidade para todos, independentemente de gênero.
Hoje, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, queremos lançar luz aos esforços e contribuições de todas essas vozes femininas que mudaram o mundo para melhor. A começar pela nossa página principal, que se tornou um espaço de inspiração ao reunir, em um
Doodle interativo
, citações célebres de 13 mulheres que foram e são pioneiras em diversas áreas. Entre elas, Clarice Lispector, romancista ucraniana que se naturalizou brasileira, e Frida Kahlo, artista mexicana.
As impressionantes imagens foram criadas também por mulheres: 10 artistas de diversas partes do mundo foram convidadas para a ação, incluindo a brasileira Cyla Costa, responsável pela arte que acompanha a frase de Clarice. A força das mensagens também se conecta ao nosso tema principal neste ano: "mulheres empoderando mulheres".
Dedicamos ainda um espaço para as mulheres que lutam bravamente pela igualdade de gênero. Para isso, trabalhamos em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU) para produzir uma
série de vídeos em realidade virtual
, que conta as histórias de quatro mulheres em constante luta pela defesa dos direitos femininos. Entre elas, a jornalista mexicana Lydia Cacho, que narra sua experiência com casos relacionados ao tráfico de mulheres.
Ok Google, feliz dia das mulheres
Durante o mês da mulher, o Google Assistente também apresenta um conteúdo especial, em parceria com a plataforma Google Arts & Culture, para mostrar detalhes da vida e obra de mulheres inspiradoras, entre elas artistas, ativistas, cientistas e especialistas em tecnologia. Diga ‘Ok Google, feliz dia das mulheres’ ou ‘feliz mês das mulheres’ (após o dia 8 de março) para saber, por exemplo, quem foram as brasileiras Chiquinha Gonzaga, Tomie Ohtake, Madalena Schwartz e Ivaneide Bandeira.
O Google Play também destaca uma
coleção especial
com mulheres que promovem a igualdade de gênero na indústria de jogos. Na Play Store, é possível conhecer os apps que ajudam a capacitar mulheres e os filmes e livros com heroínas que inspiram várias gerações.
Participe dessa celebração com a gente e conheça de perto o trabalho de todas essas mulheres que contribuem por um mundo com oportunidades iguais para todos. Porque quando uma mulher cresce, todos crescem.
Postado pelo time de comunicação do Google Brasil
Explore um milênio de invenções humanas em uma só exposição
06 março, 2019
Das primeiras ferramentas de pedra aos braços robóticos, da máquina a vapor à propulsão a jato, dos pedaços de papel à Internet, as novas tecnologias alimentaram fantasias e moldaram a sociedade humana. Basta olhar para o exemplo do telescópio. Hoje, o
Telescópio Espacial Hubble
orbita 340 milhas acima da órbita da Terra, capturando imagens nítidas de 10.000 galáxias, algumas das quais com mais de 13 bilhões de anos. A ideia do telescópio nasceu em 1608, como uma ideia do criador de óculos holandês
Hans Lippershey
, e que, posteriormente,
Galileu Galilei
melhorou o design e o apontou para o céu.
Hoje, estamos celebrando esses objetos cotidianos, sonhados e criados por inventores, cientistas e sonhadores. Graças a mais de 110 instituições parceiras e curadores de 23 países, é possível explorar o progresso humano em
Once Upon a Try
– com 350 exposições interativas. A maior exposição virtual sobre invenções e descobertas já feita está agora disponível no Google Arts and Culture.
Com o recurso do machine learning do Google, os usuários podem também explorar o vasto arquivo da NASA de 127.000 imagens históricas com uma nova ferramenta chamada
Universo Visual da NASA
. Veja a história das descobertas e das missões e pesquise por termos para conhecer mais sobre a agência espacial. Ou visite em 360 graus o
Space Shuttle Discovery
– no Smithsonian National Air Space Museum – com os astronautas que, um dia, fizeram dele a sua casa.
A partir do projeto Once Upon a Try, é possível mergulhar no Street View para visitar os locais de grandes descobertas: do subterrâneo profundo do
CERN
ao espaço a bordo da
Estação Internacional Espacial
. Dê o zoom ainda em 200.000 objetos em alta resolução, como o primeiro mapa das Américas e a imagem de Saturno e suas 62 luas. Conheça as grandes invenções – dos emojis ao banheiro– ou ouça cinco cientistas inspiradores que falam sobre a ciência por trás dos poderes dos super-heróis, como a
metamorfose
. E conheça os Einsteins e Curies, assim como uma série de heróis menos conhecidos, como
Chewang Norphel
, o homem que sozinho está combatendo as mudanças climáticas com frigoríficos artificiais ou a
paleontóloga pioneira
que descobriu o pterodáctilo.
As exposições também trazem histórias sobre acidentes afortunados, falhas épicas e até mesmo pessoas que morreram pelos seus projetos – como
a descoberta de raios X por Röntgen
, o engenhoso submarino eléctrico de Isaac Peral que nunca foi lançado, e como a busca de
Marie Curie
pelo polônio levou à sua morte por envenenamento radioativo.
Apesar desses contratempos, o esforço humano é uma viagem sem fim, com algumas coisas tão emocionantes como o momento “eureka” em que tudo começa a se encaixar perfeitamente. Conheça as
dicas para se tornar um inventor
e saiba porque é importante aceitar o fracasso a partir de histórias de pioneiros como
Ada Lovelace
,
Mae Jemison
e
Chien-Shiung Wu
.
Veja uma coleção de 100 cartas digitalizadas de
Albert Einstein
Esperamos que esse tributo às grandes descobertas da humanidade inspire uma nova geração de criadores a serem curiosos e a buscarem o que está além do conhecido e tentar algo novo. Explore o “Once Upon a Try” na plataforma do Google Arts & Culture ou via app, disponível em iOS e Android, e junte-se à conversa com a hashtag #OnceUponaTry.
Por Liudmila Kobyakova, Gerente de Produto do Google Arts & Culture
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