Alguns dos anúncios enganosos mais comuns que encontramos on-line são os que promovem atividades ou produtos ilegais. Embora tenhamos há muito tempo uma política contra anúncios enganosos para produtos farmacêuticos, no ano passado nossos sistemas detectaram um aumento significativo.
Da mesma forma, vimos mais tentativas de divulgar promoções relacionadas a jogos de azar sem a devida autorização dos reguladores nos países onde operam.
Conteúdo enganoso
Não queremos que os usuários se sintam enganados pelos anúncios que entregamos, por isso, exigimos que nossos anunciantes forneçam informações honestas para que as pessoas tomem decisões bem informadas. Alguns anúncios tentam gerar exibições e cliques enganando intencionalmente as pessoas com informações falsas como, por exemplo, quando perguntam: "Sua saúde está em risco, você conhece esta doença rara de pele?" ou então quando oferecem soluções milagrosas como uma pílula para perder peso sem se movimentar.
Em 2016, derrubamos quase 80 milhões de anúncios enganosos por enganar, iludir e chocar usuários.
Anúncios enganosos em mobile
Se você já usou seu smartphone e, de repente, sem aviso, acabou na loja de aplicativos para baixar um aplicativo do qual nunca ouviu falar, um "anúncio de auto-clique" pode ser o culpado. Em 2015, desativamos apenas alguns milhares desses anúncios ruins, mas, em 2016, nossos sistemas detectaram e desativaram mais de 23.000 anúncios de auto-clique em nossas plataformas, um grande aumento em relação ao ano anterior.
Anúncios que tentam enganar o sistema
Os maus agentes sabem que os anúncios de certos produtos - como suplementos para perda de peso ou empréstimos consignados - não são permitidos pelas políticas do Google, então eles tentam enganar nossos sistemas. No ano passado, derrubamos quase 7 milhões de anúncios que intencionalmente tentaram fazer isso.
Em 2016, vimos a ascensão dos tabloid cloakers, um novo tipo de golpe que tenta enganar nosso sistema, fingindo ser uma notícia. Cloakers muitas vezes tiraram proveito dos temas atuais - uma eleição, um assunto em alta ou uma celebridade bem conhecida - e seus anúncios podem ter manchetes para reportagens de um site de notícias, mas quando as pessoas clicam naquela história sobre a celebridade, são direcionados para um site de venda de produtos para perda de peso, por exemplo, e não para um site de notícias.
Para lutar contra os cloakers, derrubamos os golpistas e os impedimos de anunciar conosco outra vez. Em 2016, suspendemos mais de 1.300 contas de tabloid cloaking. Infelizmente, esse tipo de anúncio está ganhando popularidade porque as pessoas clicam neles. Alguns golpistas podem criar muitos anúncios enganosos: durante uma única varredura em dezembro de 2016, derrubamos 22 cloakers que eram responsáveis por anúncios vistos 20 milhões de vezes em uma única semana.
Promovendo e lucrando com sites ruins
Quando achamos anúncios que violam nossas políticas, bloqueamos esse anúncio e às vezes o próprio anunciante, dependendo da violação. Mas às vezes também precisamos suspender o site promovido no anúncio (o site que as pessoas veem após clicarem nele). Assim, por exemplo, enquanto reprovamos mais de 5 milhões de anúncios de empréstimo consignado no ano passado, também tomamos medidas contra 8 mil sites que promovem esse serviço.
Aqui estão alguns exemplos de violações de políticas comuns que vimos em
sites enganosos em 2016:
Agimos em mais de 15.000 sites para softwares indesejados e desativamos 900.000 anúncios por conter malware.
Suspendemos cerca de 6.000 sites e 6.000 contas por tentar anunciar produtos falsificados, como réplicas de relógios de marca.
Editores e donos de websites usam nossa plataforma AdSense para ganhar dinheiro ao exibir anúncios em seus sites e conteúdo. Por isso, temos políticas rigorosas para manter o conteúdo e as redes de pesquisa do Google seguras para nossos anunciantes, usuários e editores. Quando um editor viola nossas políticas, podemos parar de exibir anúncios em seu site ou até mesmo encerrar sua conta.
Políticas antigas já proibiam os editores do AdSense de publicar anúncios em sites que ajudam a enganar outras pessoas, como um site onde você compra diplomas falsos ou documentos plagiados. Em novembro, expandimos essas políticas ao introduzir a nova
política de conteúdo enganoso do AdSense, que nos ajuda a tomar medidas contra proprietários de sites que deturpam quem são e enganam os usuários com seu conteúdo. De novembro a dezembro de 2016, revisamos 550 sites que eram suspeitos de deturpar o conteúdo para os usuários, incluindo a personificação de empresas de notícias. Tomamos ações contra 340 deles por violar nossas políticas, tanto em casos de conteúdo enganoso quanto de outras ofensas, e quase 200 editores foram expulsos da nossa rede permanentemente.
Além disso, apoiamos os esforços da indústria, como a
Coalizão para Melhores Anúncios, para proteger os usuários de experiências ruins na rede. Em 2016 tiramos da web mais anúncios enganosos do que nunca, mas a batalha não termina aqui. A medida que investimos em melhor detecção, os golpistas investem em tentativas mais elaboradas para enganar nossos sistemas. Continuar a encontrá-los e lutar contra eles é essencial para proteger as pessoas online e garantir que você obtenha o melhor da Internet aberta.
Por Scott Spencer, Diretor de Gerenciamento de Produto, Anúncios Sustentáveis