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Blog do Google Brasil

Educação

Conheça os vencedores da edição 2020 do prêmio LARA – o programa de bolsas de pesquisa do Google



Resiliência. Num ano tão cheio de desafios, essa palavra definiu nossa sociedade nos últimos meses. Enfrentamos não apenas uma pandemia global, mas também seus impactos econômicos. E mesmo assim, a despeito de todas as adversidades trazidas por 2020, mais uma vez a humanidade demonstrou capacidade de resistir e encontrar soluções inovadoras, que nos permitem seguir adiante e resolver problemas conectados à disseminação da COVID-19. 


Nesse sentido, as pesquisas acadêmicas se transformaram na linha de frente do avanço. Graças à tecnologia e à inovação, essas pesquisas permitem solucionar cada vez mais problemas e ajudar milhares de pessoas em todo o mundo. Por isso o Google tem a honra de anunciar os vencedores da oitava edição do LARA – Latin America Research Awards. Há oito anos esse prêmio se dedica a apoiar projetos de pesquisa na América Latina, e já reconheceu 146 iniciativas que receberam quase US$ 3 milhões.  


Em 2020 vamos oferecer US$ 500 mil para 22 projetos de estudantes de mestrado e doutorado. Desses projetos, 5 estão relacionados à COVID-19 e os demais a usos de Inteligência Artificial (IA) no setor de saúde e de Aprendizado de Máquina (ML), entre outros temas. Este ano, os doutorandos receberão mensalmente: US$ 750 para o professor e US$ 1.200 para o aluno; e os vencedores do mestrado receberão mensalmente: US$ 675 dólares para o professor e US$ 750 dólares para o aluno.


Entre as propostas escolhidas estão 13 do Brasil, 2 do Chile, 4 da Argentina, 1 do Peru, 1 da Colômbia e 1 do México. Elas pretendem desde classificar lesões cutâneas para identificar tipos de câncer até identificar focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como Zika. Há ainda iniciativas para permitir uma distribuição justa de terras usando algoritmos.


Além disso, diante da conjuntura marcada pelo novo coronavírus, alguns projetos premiados pelo LARA se dispõem a estudar o desenvolvimento de ferramentas que ajudem a melhorar os processos relacionados ao vírus, fazendo com que a identificação, o diagnóstico e o tratamento sejam mais efetivos.   


Há, por exemplo, um projeto do Brasil que pretende usar Aprendizado de Máquina para tornar os testes de COVID mais rápidos, sustentáveis e não-invasivos; um projeto no Peru que deseja facilitar o diagnóstico dos testes a partir de análises feitas com tecnologias móveis e Inteligência Artificial; e um terceiro da Argentina no qual os pesquisadores trabalham para compreender as diferenças entre cepas distribuídas demograficamente, de modo a rastrear a evolução do vírus.  


Os vencedores desta oitava edição demonstram não apenas uma incrível capacidade e grande potencial acadêmico, mas demonstram também a força da pesquisa latino-americana – e dão um exemplo de resiliência num ano como 2020, que trouxe tantos desafios para a humanidade.